Renan volta a atacar Copa América e diz que torneio é “suicídio”
Relator da CPI da Covid ainda critica o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “Ministro da omissão e do silêncio”, disse
atualizado
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O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), voltou a criticar, nesta quinta-feira (3/6), a realização da Copa América no Brasil, que já havia chamado de “campeonato da morte“. Desta vez, o senador afirmou que transferir o torneio para o país é “suicídio”.
A manifestação foi feita pelo parlamentar através de seu perfil no Twitter. Na publicação, o relator ainda critica o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que chama de “ministro da omissão e do silêncio”.
“Queiroga não é ministro da Saúde. Não emite juízo sobre nada. Nem mesmo agora, com esse suicídio de trazer torneio internacional. Ele é médico, devia dizer não à insensatez. E o que faz? Cala-se! É omisso, infelizmente”, postou o senador com o pedido: “Copa América aqui não”.
Veja:
Queiroga não é Ministro da Saúde, é o Ministro da Omissão e do Silêncio. Não emite juízo sobre nada. Nem mesmo agora, com esse suicídio de trazer torneio internacional. Ele é médico, devia dizer não à insensatez. E o que faz? Cala-se! É omisso, infelizmente. #CopaAmericaAquiNao
— Renan Calheiros (@renancalheiros) June 3, 2021
Novo depoimento
Após ter prestado depoimento por quase 7h ao colegiado, o atual ministro da Saúde deverá retornar ao Senado Federal para prestar novos esclarecimentos. Isso porque, na avaliação do comando da CPI, a oitiva do titular da pasta não correspondeu às expectativas.
O retorno de Queiroga está marcado para a próxima semana, em 8 de junho. A decisão provocou reação da base aliada do governo federal que integra a comissão parlamentar de inquérito. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) chegou a dizer que estariam “tirando o ministro da linha de frente” do combate à pandemia.
Para chegar na data do novo depoimento de Queiroga, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), convocou senadores do grupo majoritário da comissão, o chamado G7, para uma reunião nesta terça.
Como noticiado pelo Metrópoles, o G7 decidiu reconvocar o ministro para que ele explique novas aglomerações promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas últimas semanas.