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Renan diz que Weintraub e Wizard promovem “turismo da impunidade”

Relator da CPI afirmou que o não comparecimento dos depoentes ao colegiado configura uma “afronta” aos trabalhos da comissão

atualizado

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Relator da CPI da COVID, Renan Calheiros, após primeira reunião da Comissão 5
1 de 1 Relator da CPI da COVID, Renan Calheiros, após primeira reunião da Comissão 5 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que o ex-assessor especial da Presidência da República Arthur Weintraub e o empresário Carlos Wizard promovem um “turismo da impunidade”. Ambos foram convocados a depor no colegiado, mas resistem ao comparecimento por morarem fora do Brasil.

Segundo o parlamentar, a resistência dos convocados a depor configura um “enfrentamento” aos trabalhos da comissão.

“Estamos no encalço e a CPI não vai aceitar esse enfrentamento. Nós investigamos no Parlamento, de maneira política e excepcional, porque temos poderes constitucionais, judiciais e de polícia para tanto”, disse.

Calheiros afirmou que a dupla tenta “driblar o prazo da CPI”. O colegiado tem 90 dias para concluir as investigações e apresentar o relatório final ao Ministério Público. A CPI pode, contudo, prorrogar o prazo de investigação.

“Não comparecer a este Parlamento significa enfrentar uma instituição. O que eles estão fazendo, porque tem dinheiro, é uma espécie de turismo da impunidade. Viajam para o exterior para driblar o prazo desta CPI”, disparou o relator.

Weintraub e Wizard constam na lista de testemunhas que terão classificação alterada para investigados. A relação conta com outros 12 nomes, incluindo o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.

Renan não descartou, porém, ampliar a lista de investigados. “Essa lista será atualizada semanalmente, a partir das informações que nós vamos receber”, explicou.

Confira a lista completa:

  • Marcelo Queiroga (ministro da Saúde);
  • Eduardo Pazuello (ex-ministro da Saúde);
  • Ernesto Araújo (ex-ministro de Relações Exteriores);
  • Fabio Wajngarten (ex-secretário de Comunicação Social);
  • Mayra Pinheiro (secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde);
  • Nise Yamaguchi (médica defensora da cloroquina);
  • Paolo Zanotto (médico defensor da cloroquina);
  • Carlos Wizard (empresário que aconselhou Pazuello);
  • Arthur Weintraub (ex-assessor especial da Presidência da República);
  • Francieli Fantinato (coordenadora do Programa Nacional de Imunização);
  • Marcellus Campêlo (ex-secretário de Saúde do Amazonas);
  • Élcio Franco (ex-secretário executivo do Ministério da Saúde);
  • Hélio Angotti Neto (secretário do Ministério da Saúde);
  • Luciano Dias Azevedo (tenente-médico que preparou minuta para mudar bula da cloroquina).

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