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Renan chama Lira de golpista, que rebate: “De dar golpe, você entende”

Senador e deputado trocaram acusações depois que a Justiça de Alagoas impediu eleições diretas para governador-tampão

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Deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara - Metrópoles
1 de 1 Deputado federal Arthur Lira, presidente da Câmara - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Os parlamentares alagoanos Arthur Lira (PP) e Renan Calheiros (MDB) trocaram farpas nas redes sociais, nesta sexta-feira (29/4), após o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) suspender a decisão liminar da Justiça local que impediu eleições indiretas para governador-tampão e vice no estado. Os dois se acusaram de terem cometido “golpes”.

O desembargador José Carlos Malta Marques, que derrubou a liminar, entendeu que trata-se de uma prerrogativa da Assembleia Legislativa de Alagoas decidir sobre quem governará o estado em mandato tampão. Sendo assim, foi mantida a votação marcada para a próxima segunda-feira (2/5), na Casa.

Pai do ex-governador do estado, Calheiros afirmou que a decisão da Corte alagoana “incinera golpe de Arthur Lira para impedir as eleição para o governo de Alagoas na forma da Constituição”. “A independência dos Poderes é sagrada. Quarteladas, afrontas aos poderes e desacato às decisões judiciais são condutas de tiranos em qualquer lugar”, acrescentou o pai de Renan Filho (MDB), que deixou o Executivo para concorrer ao Senado nestas eleições.

Pouco tempo depois, Lira fez questão de retrucar o emedebista e subiu o tom: “Sobre dar golpes, o senador Renan Calheiros entende bem. Foi assim que ele tentou conduzir o Congresso Nacional e, várias vezes, desrespeitou decisões judiciais”, publicou. “Em Alagoas, [Renan Calheiros] achaca e interfere nos poderes, desrespeita a vontade popular e quer fazer do Estado a extensão do seu latifúndio. Não conseguirá!”, prosseguiu.

Com a saída de Renan Filho do governo, o primeiro na linha de sucessão seria o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marcelo Victor (MDB). O emedebista, porém, renunciou ao cargo para tentar se reeleger e, assumindo o mandato no Executivo, não poderia concorrer neste pleito eleitoral.

A recusa de Victor criou um imbróglio sobre quem assumiria, tendo sido determinado pela Justiça que os comandantes temporários fossem decididos em votações. É  neste âmbito que entram os embates entre os congressistas.

Renan Calheiros defende a candidatura de Paulo Dantas (MDB) para a cadeira do Executivo local, enquanto Lira tenta barrar a ida do emedebista ao governo. O deputado entende que o candidato, se eleito governador-tampão, poderá usar a máquina pública para ganhar força no estado e dificultar a reeleição do pepista.

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