Renan chama Bolsonaro de “serial killer”: “Tem compulsão por morte”
CPI da Covid-19 vota nesta manhã o relatório do senador emedebista, que voltou a atacar o chefe do Executivo
atualizado
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O relator da CPI da Covid-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, nesta terça-feira (26/10), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um “serial killer”. “Tem compulsão de morte”, enfatizou o emedebista, antes de entrar para sessão destinada a votar o relatório final dos trabalhos da comissão.
Calheiros voltou a dizer que “muitas mortes poderiam ser evitadas”.
“Essa responsabilidade é de muita gente, mas é principalmente deste presidente da República, deste serial killer que em compulsão de morte e continua a repetir tudo que fez anteriormente.”
Confira vídeo com a declaração de Calheiros:
“Serial killer que tem compulsão por morte”, diz @renancalheiros sobre @jairbolsonaro.
Relator da #CPIdaCovid citou fala do presidente fazendo falsa associação entre vacinação e Aids.
Leia: https://t.co/bLSGTjV7lO pic.twitter.com/CmkfB6eh9i
— Metrópoles (@Metropoles) October 26, 2021
O relator da CPI também dirigiu críticas ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. “Esse ministro foi uma decepção completa. Inacreditável a forma como se coloca à disposição de tudo que o presidente da República quer”, disse.
O senador afirmou que a CPI está em tratativas com juristas para apresentar novo pedido de impeachment de Bolsonaro, embasado no relatório do colegiado. “A CPI não pode pedir o impeachment diretamente, ela demonstra sobejamente os crimes de responsabilidade do presidente”, explicou.
A CPI da Covid-19 realiza, nesta terça-feira, a votação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL). A votação do relatório, que ocorrerá de forma nominal, será o verdadeiro teste da unidade do grupo majoritário na comissão.
O relatório lido por Calheiros na última semana continha o indiciamento de 66 pessoas – entre elas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus filhos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro – e duas empresas. Às vésperas da votação, o documento ganhou mais 10 nomes e passou a ter 78 indiciados.