Renan Calheiros chama Moro de “bandido de estimação de Bolsonaro”
Senador afirmou que o ex-juiz “emporcalhou a toga para tirar Lula das eleições de 2018”
atualizado
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O líder da maioria no Senado Federal, Renan Calheiros (MDB-AL), usou as redes sociais, nesta quinta-feira (28/4), para atacar o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, a quem chamou de “bandido de estimação de Bolsonaro”. As críticas do emedebista ocorrem após o Comitê de Direitos Humanos da ONU ter considerado a condenação de Lula (PT), em 2017, injusta, sob o argumento de que o julgamento foi parcial.
Segundo o senador, a ONU “proclamou ao mundo todo o que o Brasil já sabia desde a decisão do STF em 2021”. “Moro emporcalhou a toga para tirar Lula da eleição de 2018. Foi o primeiro bandido de estimação de Bolsonaro que o expeliu e adotou novos delinquentes”, disparou nas redes.
Veja:
A ONU proclamou ao mundo todo o que o Brasil já sabia desde a decisão do STF em 2021. Moro emporcalhou a toga para tirar Lula da eleição de 2018. Foi o primeiro bandido de estimação de Bolsonaro que o expeliu e adotou novos delinquentes.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) April 28, 2022
“Arbitrária e ilegal”
A Corte da ONU julgou arbitrária e ilegal as denúncias e condenações contra o petista. A decisão foi tomada nessa quarta-feira (27/4).
O colegiado deu um prazo de 180 dias para que o atual governo informe que procedimentos adotará para cumprir a exigência. A Corte entendeu que o ex-presidente teve seus direitos políticos e civis violados em 2018, quando foi condenado e preso por determinação do ex-juiz Sergio Moro e não pôde disputar as eleições.
O comitê também considerou que os direitos políticos de Lula foram ilegalmente violados quando ele foi impedido de se candidatar à Presidência em 2018 por força da Lei da Ficha Limpa, já que a sentença de Moro havia sido confirmada em segunda instância.
Em 2018, o órgão da ONU já havia pedido ao Brasil que não tirasse Lula da disputa. O ex-mandatário petista liderava as pesquisas de intenção de voto até ser impedido de concorrer. Quando Lula foi substituído na cabeça de chapa pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o candidato Jair Bolsonaro (então no PSL) começou a liderar os levantamentos e confirmou o favoritismo ao vencer a eleição.
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