Regina Duarte diz que fada madrinha gay de Cinderela “ameaça valores”
Ao compartilhar crítica do colega Carlos Vereza, atriz protestou contra o filme que está no catálogo da Amazon
atualizado
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A atriz Regina Duarte criticou, pelas redes sociais, o filme Cinderela, que está no catálogo da Amazon, por ter uma fada madrinha gay. Ao compartilhar um vídeo do também ator Carlos Vereza, ela escreveu: “Amigos de verdade da infância brasileira: Cinderela da Disney ameaça os valores de nossas crianças !”.
No vídeo, Vereza diz: “O Walt Disney sempre se esmerou no respeito às crianças nos seus desenhos. E gora eu vejo na Amazon, na história da Cinderela – que sempre tinha uma fada madrinha, uma senhora, em geral, idosa – vejo, com espanto, um gay, o ator Billy Porter. Com vestido, salto alto e uma varinha”.
“Deixo bem claro: eu não tem nada contra a opção (sic) sexual de cada um. Agora o que não pode é ser lobby. Sabe por que não pode lobby? Porque a Disney, essa Disney atual, que não faz justiça a seu criador, declarou recentemente que vai investir 50% de suas produções no movimento LGBT e uma infinidade de letras. Parece que esse episódio é algo isolado, não é não. Isso faz parte da nova ordem mundial para desconstruir a sexualidade das crianças, confundir as crianças, assim como a ideologia de gênero”, prossegue o ator.
Veja:
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A releitura do longa da Disney é protagonizada pela atriz Camila Cabello. O filme, que também é um musical, traz um tom atual e pop do conto de fadas. O ator que interpreta a fada madrinha Fab G, uma personagem não binária, é Billy Porter, conhecido em Hollywood pelo ativismo negro e gay.
A ex-secretária especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL) pediu votos nesta semana para o presidente e o seu candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A atriz escreveu a mensagem ao compartilhar uma peça publicitária em que o presidente pede desculpas por sua forma de se comunicar com as pessoas. “Se as minhas palavras estão te impedindo de fazer a escolha certa, eu, humildemente, te peço perdão”, disse o chefe do Executivo federal. “É hora de superar todas as diferenças para proteger o futuro da nossa nação.”