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Reforma tributária: Haddad vê alíquota de equilíbrio menor que 25%

Além de indicar o patamar do IVA, o ministro Fernando Haddad pede uma revisão das exceções previstas na reforma tributária

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Imagem colorida do ministro Fernando Haddad concedendo entrevista com jornalistas ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do ministro Fernando Haddad concedendo entrevista com jornalistas ao fundo - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (13/7) que a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que será implementada com a reforma tributária, pode atingir um equilíbrio em patamar menor que 25%.

O texto da PEC aprovada pela Câmara (que ainda será analisada pelos senadores) prevê que a alíquota de referência vai ser fixada por resolução do Senado nos termos de lei complementar. Ou seja, primeiro precisará vir a lei complementar e, em seguida, a resolução com o percentual.

“No tempo, penso que a reforma (e a alíquota do IVA) atingirá um equilíbrio em um patamar de 25% para baixo”, disse Haddad em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!.

Segundo o ministro, esse patamar será possível pela ampliação da base de incidência tributária como pela redução da evasão fiscal.

Exceções

Haddad voltou a defender uma revisão das exceções pelo relator da matéria no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). “Eu desejo uma reforma um pouquinho mais enxuta, com menos excepcionalidades. Eu penso que o relator faria um trabalho maravilhoso com isso. Limar o texto, tirar aquilo que causa alguma apreensão”, disse.

Na noite de quarta-feira (12/7), Haddad recebeu Braga na sede do ministério. O relator da matéria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, também estiveram presentes.

A reforma

A reforma tributária em tramitação prevê a criação de um único imposto sobre consumo: o Imposto de Valor Agregado (IVA) dual, com duas frentes de cobrança, para substituir cinco tributos.

Neste caso, os modelos atuais dos tributos federais (IPI e Pis/Cofins) serão substituídos por uma frente chamada Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS). Já os impostos estadual (ICMS) e municipal (ISS) serão substituídos pelo Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).

Há um prazo de transição para a unificação dos tributos.

Veja aqui os principais pontos da reforma.

Após meses de discussão, na semana passada a Câmara aprovou a PEC, por ampla margem: foram 382 votos favoráveis e 118 contrários no primeiro turno e 375 a favor e 113 contra no segundo, inclusive com votos de parlamentares bolsonaristas.

Agora, a reforma está no Senado, onde vai passar pela análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, pelo plenário. Caso sejam feitas mudanças no texto, será necessária uma nova rodada de análise na Câmara.

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