Reforma eleitoral: Câmara encerra 1° turno e rejeita voto preferencial
A matéria ainda precisa passar pelo segundo turno de votação, que deve ocorrer ainda nesta quinta, antes de seguir para o Senado
atualizado
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Após uma votação açodada na noite de quarta-feira (11/8), o plenário da Câmara dos Deputados encerrou, nesta quinta-feira (12/8), a votação dos destaques à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n°125/11, a PEC da Reforma Eleitoral. A matéria ainda precisa passar pelo segundo turno de votação, que deve ocorrer ainda nesta quinta, antes de seguir para o Senado.
O texto-base da reforma eleitoral foi aprovado, na quarta-feira, por 339 votos a 123. Os deputados aprovaram o retorno das coligações e derrubaram o distritão.
Os parlamentares aprovaram, por 398 votos a 36, um destaque do PT, que suprimiu do texto o estatuto do “voto preferencial” para presidente, governadores e prefeitos.
Segundo o texto, em vez de votar em uma única opção, ficaria facultado ao eleitor indicar até cinco candidatos, em ordem de preferência. Na contagem de votos seriam aferidas as opções dos eleitores até que algum candidato reunisse a maioria absoluta dos votos. Desta forma, acabaria com o segundo turno.
Com a supressão do artigo, os deputados aprovaram uma emenda de redação ajustando as datas de posses dos gestores eleitos: 5 de janeiro para presidente e 6 de janeiro para governadores.
Já o destaque do PDT, rejeitado por 388 votos a 28, suprimiu do texto o artigo que visava tirar o caráter nacional dos partidos, abrindo espaço para partidos municipal e, consequentemente, ampliando a quantidade de legendas.