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Reforma da Previdência deve ficar para 2019, dizem Bolsonaro e Onyx

Futuro ministro da Casa Civil disse ainda que os trabalhos nesta segunda-feira (12/11) foram nas áreas de agricultura e meio ambiente

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Onyx Lorenzoni
1 de 1 Onyx Lorenzoni - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A equipe que faz a transição entre o governo federal de Michel Temer (MDB) e o do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), voltou a se reunir nesta segunda-feira (12/11), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. No fim do dia, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) falou com a imprensa. Futuro ministro da Casa Civil, ele disse que o “dia foi produtivo” e que “os membros se aprofundaram na área de agricultura e meio ambiente”.

“Essa semana e na próxima aprofundaremos nas áreas de saúde e educação. Esses assuntos serão nossas próximas prioridades”, completou Lorenzoni. Pela manhã, o ministro recebeu o deputado federal Pauderney Avelino (DEM-AM) no CCBB. Quem também esteve no local foi o atual secretário de Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano.

O secretário não falou com a imprensa, mas acredita-se que ele está arredondando com a equipe econômica de Bolsonaro detalhes sobre a proposta para a reforma da Previdência enviada por Temer ao Congresso Nacional. “Tudo está sendo condensado para que apresentamos ao presidente eleito, mas a tendência é que [a reforma] fique para o ano que vem”, explicou.

No Rio de Janeiro, o presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou a informação do futuro ministro da Casa Civil. Bolsonaro afirmou que, após reunião com seu futuro ministro da Economia Paulo Guedes na manhã desta segunda-feira (12/11), propostas que promovam mudanças na Previdência provavelmente ficarão para 2019.

“A gente acha que dificilmente se aprova alguma coisa neste ano. A reforma que está aí não é a que eu e Onyx Lorenzoni queremos. Tem que reformar a Previdência, mas não apenas olhando números, tem que olhar o social também. O meu trabalho e o seu são diferentes de quem trabalha na construção civil, por exemplo. Tem que ter coração também. Tem que começar com a Previdência pública”, afirmou.

Nesta terça-feira (13), o futuro presidente da República desembarca novamente no Distrito Federal. Jair Bolsonaro chega pela manhã e se encontrará com seus ministros e homens de confiança, também no CCBB. “Daremos continuidade à discussão sobre a estrutura ministerial com ele”, adiantou Onyx Lorenzoni.

Anteriormente, estava prevista uma visita do militar reformado do Exército aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados – compromisso desmarcado por Bolsonaro, após reclamação do Legislativo sobre sua insistência e de seus ministérios em determinar o calendário de votações da reforma no Congresso. Para desfazer o mal-entendido, Lorenzoni contou que visitou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RS), também nesta segunda (12).

À tarde, o presidente eleito se reunirá com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, além dos presidentes do Tribunal Superior do Trabalho e do Superior Tribunal Militar, Britto Pereira e José Coelho Ferreira, respectivamente. Na semana passada, Bolsonaro já havia visitado os comandantes do Exército, Marinha, Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, além do presidente Temer, no Palácio do Planalto. (Com informações da Agência Estado)

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