Recém-liberado do hospital, Bolsonaro quer ir a jogo em Goiás nesta 4ª
O jogo de futebol será em Buriti Alegre, no estado de Goiás. A partida será promovida por cantores sertanejos na noite desta quarta (5/1)
atualizado
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Liberado de internação por uma obstrução intestinal há algumas horas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que cogita comparecer a um jogo de futebol beneficente em Buriti Alegre, no estado de Goiás, na noite desta quarta-feira (5/1).
A partida será promovida pelos cantores sertanejos Gusttavo Lima – que cancelou sua ida após ser diagnosticado com Covid-19 – e Marrone a partir das 21h15. Ao Metrópoles, o prefeito da cidade, André Chaves, confirmou que o chefe do Executivo marcará presença no jogo.
“Queria estar lá hoje à noite no jogo do Marrone e do Gustavo Lima. Tô tentando ainda ir pra lá, não vou jogar, logicamente. Tô tentando ir pra lá, vou ver como é que fica. A vida continua”, disse Bolsonaro.
“Agradeço ao apoio do Dr. Macedo que está me apoiando, da minha esposa que está me olhando torto, mas vou. A vida segue, pessoal.”
Intitulada como “Marrone e Amigos Contra a Fome”, a ação tem o objetivo de arrecadar alimentos que serão doados a instituições carentes. No Instagram, o cantor convida para o evento e diz que o jogo será “para arrecadar o máximo possível de alimentos para aqueles que mais precisam”.
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O presidente passou três dias internado devido a uma crise de obstrução intestinal que teve início, segundo ele, na tarde de domingo (2/1), após o almoço.
Mais cedo, em uma publicação no Twitter, o mandatário informou que estava recebendo alta hospitalar. “Alta agora, obrigado a todos”, disse Bolsonaro, que apareceu ao lado dos médicos que o trataram durante a crise de obstrução intestinal. Frequentemente o presidente apresenta a condição, em consequência da facada que levou durante campanha eleitoral em Juiz de Fora, em 2018.
De férias nas Bahamas, o médico que operou o presidente em 2018, Antônio Macedo, chegou ao hospital por volta das 6h10 de terça-feira (4/1). Em um primeiro exame, o profissional descartou a necessidade de intervenção cirúrgica no presidente.