Randolfe sobre operação contra Precisa: “CPI abriu caixa de pandora”
CGU apontou que empresa, responsável por negociar vacinas Covaxin com o Ministério da Saúde, apresentou documentos falsos
atualizado
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Os senadores da CPI da Covid-19 destacaram, nesta quinta-feira (28/10), o papel da comissão em reação à nova operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que teve como alvo a Precisa Medicamentos.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a comissão abriu a caixa de pandora. “Resultado da CPI. Nós abrimos a caixa de pandora e os demônios estão sendo descobertos nas operações seguintes. Eu saúdo essa operação da PF e por isso que estamos fazendo questão de entregar um a um às autoridades que vão completar as investigações”, disse.
“Depois dizem que a CPI não deu em nada. Isso é fruto da CPI. Para dizer que estão fazendo algo depois que a CPI denunciou”, disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), ao Metrópoles.
“É mais um passo para reforçar as provas do cometimento de crimes na atuação da Precisa”, afirmou o senador Alessandro Vieira (Rede-AP).
A Precisa foi alvo da CPI da Covid-19 por ter intermediado a compra de 20 milhões de doses da Covaxin entre o laboratório indiano Bharat Biotech com o Ministério da Saúde, em contrato de R$ 1,6 bilhão com suspeita de irregularidades.
A operação desta quinta-feira teve 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo e Campinas (SP).