Randolfe receberá comenda do presidente da França, Emmanuel Macron
Senador será agraciado com a Légion d’honneur, a maior distinção francesa, pela sua atuação no combate à Covid-19 e defesa do meio ambiente
atualizado
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O vice-presidente da CPI da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), será agraciado com a a comenda Légion d’honneur, a maior distinção da França e uma das condecorações mais famosas do mundo. A honraria será concedida pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
A comenda é em reconhecimento da atuação de Randolfe no combate à pandemia de Covid-19 no Brasil e por sua “defesa fervorosa” do meio ambiente e do Acordo de Paris, “como ilustra seu forte comprometimento com a luta pela preservação das reservas na Amazônia”, segundo comentou o governo francês.
“É muito mais do que eu mereço e mais longe do que pensei chegar. A comenda não pertence a mim, mas sim às milhares de familias brasileiras que tiveram um amor retirado de suas vidas pela pandemia da Covid-19”, disse Randolfe à coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
Além da preocupação com o meio ambiente e a defea do Acordo de Paris, Macron e Randolfe têm outro ponto em comum: ambos são desafetos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O francês devido às cobranças ao governo brasileiros pela conservação da Amazônia. Já o senador é oposição ferrenha ao governo do capitão da reserva.
No Brasil, já receberam a Légion d’honneur personalidades como Dom Pedro II, Fernando Henrique Cardoso, Roberto Marinho e Paulo Coelho.
Cooperação transfronteiriça
Randolfe Rodrigues é o único brasileiro e o único político que será agraciado neste ano. Ele recebeu carta assinada por Gilles Pecassou, encarregado de Negócios da Embaixada da França no Brasil, com a notícia.
“Quero lher apresentar as minhas mais sinceras felicitações por esse título honorífico, que constitui um reconhecimento de seu profundo empenho em prol da cooperação transfronteiriça e, mais particularmente, de sua incansável dedicação ao desenvolvimento das regiões limítrofes do Amapá e da Guiana Francesa”, diz a carta.