Na ação, o senador pede que sejam tomados os depoimentos de Bolsonaro e seus familiares, além de “medidas acautelatórias indispensáveis ao esclarecimentos dos fatos, como o bloqueio de contas e a busca e apreensão dos telefones celulares e computadores utilizados, a sua perícia e a imediata publicidade sobre os conteúdos que digam respeito ao manifesto interesse público”.
O parlamentar cobra urgência na apuração das aquisições. “O salário de um parlamentar não justifica esse patrimônio milionário. Por isso, é direito de todos os brasileiros a transparência sobre o uso indevido do dinheiro público”, defende o líder da oposição.
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Ele foi o filho que mais visitou o então presidente no Palácio do Planalto
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Assim como outros membros do clã Bolsonaro, Flávio também é conhecido por falas polêmicas. Ele, inclusive, já foi acusado de homofobia por frases como: "duvido que algum pai tenha orgulho de ter um filho gay" e que "o normal é ser heterossexual"
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 2018, a Polícia Federal investigava casos de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando descobriu indícios de "rachadinha" dentro do gabinete de Flávio Bolsonaro. Relatórios apontaram movimentações suspeitas de parlamentares e servidores da Casa legislativa. Um deles era Fabrício Queiroz
Reprodução/ Redes sociais
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À época, o MPRJ descobriu, por meio de quebra de sigilo, que Queiroz movimentou milhões em dinheiro com envolvimento de assessores ligados ao gabinete do filho mais velho do presidente. Com isso, Queiroz e Flávio passaram a ser suspeitos de organizar o esquema. A investigação, no entanto, foi arquivada
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O vereador Carlos Bolsonaro é o filho 02 de Jair Bolsonaro
Redes Sociais/Reprodução
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Ele entrou 166 vezes no Palácio do Planalto para visitar o pai
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Ao longo dos anos, se envolveu em inúmeras brigas on-line. Em uma delas, após o general Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, afirmar que há milícias digitais nas redes sociais. Com os ataques, Santa Cruz chegou a publicar um print insinuando que as redes sociais do presidente são, na verdade, comandadas por Carlos
Alan Santos/Presidência da República
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Após a exoneração de Santa Cruz, Carlos Bolsonaro passou a atacar o vice-presidente Hamilton Mourão. No Twitter, chamou Mourão de “traidor”, "queridinho da imprensa" e insinuou que ele queria tomar o lugar do chefe do Executivo
Divulgação/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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Carlos Bolsonaro demonstrou irritação com "oportunismo"
Reprodução
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Carlos Bolsonaro havia deixado o comando das redes sociais do pai em abril
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Eduardo Nantes Bolsonaro, nascido em 1984, é policial, advogado e político brasileiro. Natural do Rio de Janeiro, atualmente ocupa o cargo de deputado federal por São Paulo
Igo Estrela/Metrópoles
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Eduardo Bolsonaro quer convocar ex-assessores de Janones para esclarecer rachadinha
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 2018, foi denunciado pela PGR ao STF por ameaçar a jornalista Patrícia Lelis. No ano seguinte, Eduardo e o presidente Jair Bolsonaro usaram as redes sociais para criticar uma matéria da revista Época e incentivar ataques a jornalistas
Paulo Sergio/Agência Câmara
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Eduardo Bolsonaro ainda está irritado com Luís Roberto Barroso, do STF
André Borges/Metrópoles
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Em abril do mesmo ano, zombou das torturas que a jornalista Miriam Leitão sofreu durante a ditadura militar. Além disso, foi acusado pelo PT, PDT, PSB e Psol de desrespeitar parlamentares mulheres
Hugo Barreto/Metrópoles
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Jair Renan, nascido em 1998, é filho de Bolsonaro com uma das ex-esposa dele, Ana Cristina Siqueira Valle. Também conhecido como 04, é o quarto dos cinco filhos
Matheus Portugal/Estúdio Jota
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Ele foi o filho que menos visitou Bolsonaro no Planalto
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À época da inauguração da empresa, um dos sócios de Renan afirmou que ganhou um carro elétrico da Neon Motors. Segundo investigações da PF, o automóvel teria sido doado para que "portas fossem abertas” para a companhia dona da Neon no governo
Igo Estrela/ Metrópoles
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A empresa de Jair Renan também apareceu nas apurações da CPI da Covid. Isso porque a firma foi fundada com a ajuda de Marconny Faria, apontado pela comissão como lobista da Precisa Medicamentos na compra da vacina Covaxin
Reprodução/Instagram
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A caçula do presidente é Laura, fruto do casamento de Jair com Michelle. Em geral, aparece pouco nas redes sociais
Desde a década de 1990 até hoje, 107 imóveis foram negociados pelo presidente e por cinco irmãos, três filhos, a mãe e duas ex-mulheres do mandatário. O uso de dinheiro vivo ocorreu em um total de 51 transações, segundo informações levantadas pelo site Uol e reiteradas por declarações dos familiares de Bolsonaro.
Após a publicação da reportagem, o presidente afirmou não ver problema em adquirir imóveis com dinheiro vivo. “Qual o problema comprar com dinheiro vivo algum imóvel?”, questionou, em relação à forma com que praticamente metade do patrimônio dele e da família foi adquirida nos últimos 30 anos.
Embora a compra de bens utilizando dinheiro vivo esteja em conformidade com a lei, a Justiça e a polícia consideram que essa modalidade pode apontar indícios de ilegalidade quando os valores são muito altos. No caso dos parentes de Bolsonaro, hoje candidato à reeleição, as aquisições “em moeda corrente nacional” totalizaram R$ 13,5 milhões. Atualmente, com a correção do IPCA, a quantia chega a R$ 25,6 milhões.
Na terça, o presidente reclamou de ter sido alvo da investigação realizada pelo portal Uol. “Falaram que fizeram um levantamento sobre imóveis da minha família desde 1990. Por que eu?”, perguntou o presidente.
Em pronunciamento aos jornalistas, Bolsonaro afirmou que seus filhos e outros familiares sofrem “pancadas” desde 2019, ano em que assumiu o governo. “Desde que eu assumi, quatro anos de pancadas em cima do Flávio, do Carlos, do Renan, de familiares em cima do Vale do Ribeira. O que eu tenho a ver com eles?”, questionou.