Randolfe critica decisão judicial contra Calheiros na relatoria da CPI
“Nem a ditadura impediu parlamentar de exercer mandato”, afirmou o senador
atualizado
Compartilhar notícia
Autor do requerimento que resultou na abertura da CPI da Covid-19, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou, nesta terça-feira (27/4), decisão da Justiça Federal que tentou barrar Renan Calheiros (MDB-AL), da relatoria da comissão parlamentar de inquérito.
Nas palavras do senador, “nem a ditadura impediu parlamentar de exercer mandato”. “Não existe, hoje, nenhum impedimento [para que Renan Calheiros seja indicado relator]”, enfatizou.
Randolfe afirmou que o primeiro convocado deve ser o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e, depois, Fábio Wajngarten. O plano de trabalho da CPI, segundo o parlamentar, só será divulgado nesta quarta-feira (28/4) pelo relator indicado.
O senador também afirmou não ter tomado conhecimento da proposta de Eduardo Girão (Podemos-CE) de que ambos revezassem no comando da CPI. “Fico honrado com a sugestão do senador Girão, fiquei sabendo agora. Obrigado por me informar”, disse a um jornalista.
Ele, no entanto, assumiu que votará em Omar Aziz (PSD-AM) para presidência da CPI.