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Quem está contra a reforma está contra o trabalhador, diz Oliveira

O ministro do Planejamento disse também que os aposentados deveriam estar fazendo protestos a favor das mudanças propostas pelo governo

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
dyogo oliveira
1 de 1 dyogo oliveira - Foto: Pedro França/Agência Senado

Ao defender a Reforma da Previdência, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, chegou a dizer nesta quarta-feira (1º/11), que os aposentados deveriam estar fazendo protestos a favor das mudanças propostas pelo governo nas regras do INSS. “Quem está contra a reforma está contra o trabalhador e o aposentado. Precisamos organizar o sistema para garantir os benefício futuros”, afirmou, em audiência pública na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional.

Dyogo Oliveira reconheceu que a questão fiscal é um tema árido, “que não desperta emoções”, mas pediu que a sociedade e o Congresso tenham maior consciência sobre as decisões orçamentárias, e, sobretudo, sobre o rombo previdenciário.

“Nós gastamos com Previdência, por exemplo, mais que o dobro que outros países. Nos pagamos 57% enquanto a média nesses países é de 25% do orçamento. É muito proeminente o tamanho da distorção que o nosso sistema previdenciário coloca no orçamento”, completou.

Segundo ele, sem a realização das reformas nas contas públicas o crescimento da economia nos próximos anos será prejudicado. “Ou a gente faz o ajuste e garante manutenção do crescimento, ou a gente faz um voo de galinha e teremos a volta de inflação ali na frente”, alertou.

Eletrobras
O ministro do Planejamento também defendeu novamente a privatização da Eletrobras e lembrou que a União não irá de se desfazer do seu capital na empresa. “A Eletrobras hoje não tem condição de fazer investimentos mínimos para garantir o seu funcionamento. A empresa será capitalizada para que possa investir”, afirmou.

Dyogo Oliveira lembrou que,em todos os Estados com geradoras e distribuidoras administradas por Eletrobras, a empresa está quebrada. “Não se trata de uma operação de salvamento do governo, pelo contrário, é uma operação para que a Eletrobras seja uma empresa capaz de competir no mercado internacional”, completou.

O ministro disse ainda que a Eletrobras pode ser tornar uma das grandes empresas do planeta em seu setor, assim como a Vale. “A Eletrobras pode cumprir o mesmo papel e ser uma das maiores investidoras de energia do mundo”, alegou.

Ele ainda garantiu aos parlamentares que a modelagem em elaboração pelo governo para a privatização da empresa irá reservar “recursos vultosos” para a recuperação da bacia do Rio São Francisco.

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