Queiroga sobre reforço de vacina contra Covid: “Nós temos doses”
Declaração ocorre um dia após o Ministério da Saúde liberar a aplicação da 3ª dose contra a Covid-19 para todos acima de 18 anos
atualizado
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Um dia após liberar a aplicação da terceira dose contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, para todos os adultos acima de 18 anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu que a pasta tem doses suficientes para a ampliação.
“Nós temos doses, o que não era a realidade no começo da campanha. E aí nós queremos avançar ainda mais na segunda dose e seguir com a dose de reforço“, frisou o chefe da Saúde.
Segundo Queiroga, a intenção da pasta, neste momento, é intensificar a imunização de idosos, público mais vulnerável. As declarações foram dadas nesta quarta-feira (17/11).
O titular da pasta da Saúde voltou a defender a ampliação de público e a diminuição do intervalo da aplicação da dose de reforço. Agora, a aplicação será administrada após cinco meses da segunda dose. Antes, a exigência era de seis meses.
“As vacinas, todas elas, ao longo do tempo perdem a efetividade. Isso nós tomamos conhecimento em função das pesquisas”, salientou.
Entenda quem pode tomar e quando será a aplicação da 3ª dose
Entenda
Na terça-feira (16/11), o Ministério da Saúde anunciou que a dose de reforço contra a Covid-19 será ampliada a todos os adultos brasileiros, a partir dos 18 anos de idade.
De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses.
Segundo o Ministério da Saúde, a expectativa é que, com a atualização, 12,5 milhões de pessoas tomem a dose de reforço ainda no mês de novembro. Em dezembro, a estimativa é que 2,9 milhões recebam o reforço.
“O que norteia a dose de reforço? É a necessidade de reforçar o esquema imunológico. O que nos motivou foi colocar, primeiramente, os grupos prioritários, os mais idosos. Os primeiros a serem vacinados com as doses de reforço são os que têm a faixa etária mais elevada, mas temos outros grupos com a faixa etária mais abaixo. Então, liberamos para qualquer pessoa, depois dos cinco meses”, informou Rosana Leite de Melo, secretária Extraordinária de Atenção à Covid-19.