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Queiroga e Pacheco discutem rebaixar Covid de pandemia para endemia

Presidente do Senado Federal sinalizou preocupação com novos casos de Covid que surgiram recentemente na China

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em frente à sua residência oficial, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga - Metrópoles
1 de 1 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em frente à sua residência oficial, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga - Metrópoles - Foto: Divulgação

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reuniram-se, nesta terça-feira (15/3), na residência oficial do Senado, para discutir sobre a revogação do estado de emergência sanitária em decorrência da pandemia da Covid-19, declarada em fevereiro de 2020.

Segundo Pacheco, Queiroga apresentou dados sobre a pandemia, como o número de internações e o avanço da vacinação de crianças e adultos e falou da possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária.

“Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China, mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, disse Pacheco.

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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse

Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis

Morsa Images/ Getty Images
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países

Peter Dazeley/ Getty Images
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus

Getty Images
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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela

Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países

Morsa Images/ Getty Images
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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção

NIAID/Flickr
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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais

Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador

Callista Images/Getty Images
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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru

Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus

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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor

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Queiroga também se reuniu, na última sexta-feira (11/3) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Nesta semana, ele ainda tem um encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para debater o mesmo assunto.

O ministro já havia sinalizado a possibilidade de cancelar a medida de emergência. Queiroga argumentou, na noite de segunda-feira (14/3), que a diminuição constante dos casos e óbitos causados pela Ômicron dá segurança para fundamentar a medida.

“Muitas portarias foram editadas em função da emergência sanitária, e nós não podemos interromper as políticas públicas, porque afinal de contas foram elas que permitiram que chegássemos ao estágio atual”, explicou.

Queiroga, todavia, afirmou, nesta terça-feira, que o Brasil registrou os dois primeiros casos positivos da variante Deltacron da Covid-19. A cepa, identificada pela primeira vez na França, combina características das mutações Delta e Ômicron.

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