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PT decide começar processo de federação com PSB, PCdoB, PSol e PV

A decisão foi formalizada pelo diretório nacional da legenda. Partidos têm até março para registrar união em torno da candidatura Lula

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1 de 1 gleisi-hoffmann - Foto: Wilson Pedrosa/Fotos Públicas

Em resolução divulgada nesta quinta-feira (16/12), o PT informou que dará início ao processo para a formação de uma federação partidária com o PSB, o PCdoB, o PSol e o PV.

A decisão foi referendada pelo diretório nacional da legenda, que pretende lançar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em 2022.

“Resolve iniciar conversações sobre Federação Partidária com  PSB, PCdoB, PSOL e PV, cabendo à Comissão Executiva Nacional do Partido conduzir este processo de diálogo para posterior decisão do DN, sobre eventual participação, a partir de um debate programático, esgotando o debate interno a partir da escuta às direções estaduais, municipais, observando os prazos definidos pela Justiça Eleitoral”, diz nota divulgada pelo partido.

O PT venceu a fase de diálogos internos sobre a formação de federação, mas as demais legendas ainda estão discutindo a possibilidade de federação. O PSB ainda reunirá o diretório nacional do partido, apesar da federação ter sido aprovada pela maior parte dos estados.

O PSol ainda se reunirá para decidir se vai optar pela federação ou se lançará a candidatura do deputado federal Glauber Braga (RJ) à Presidência da República.

Para o PCdoB, a decisão de formar a federação já está tomada. Isso porque o partido não conseguiu cumprir a cláusula de desempenho e encontrou na federação uma chance de sobrevivência. Da mesma forma, o PV depende da federação para sobreviver.

Prazos

Após essa fase, as siglas precisam elaborar um programa comum e um estatuto da federação. Caso a federação realmente vingue, ela precisa ser registrada até março, quando faltará seis meses para as eleições.

Pelas regras aprovadas e que valerão para as próximas eleições, se houver a formalização, a federação terá que ter uma duração de, no mínimo quatro anos, diferente da antiga forma de coligação, que valia apenas para as eleições.

Todas as legendas continuarão existindo, mas funcionarão em conjunto para uma série de atividades político-partidária, desde as eleições até o funcionamento das bancadas na Câmara e no Senado, por exemplo.

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