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PT começa a estruturar coordenação e financiamento de campanha de Lula

Partido deve lançar plataforma on-line de arrecadação de doações para a campanha do ex-presidente nesta semana

atualizado

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Amanda Perobelli/AE
SP ATO CONTRA PRISaO DE LULA NO SINDICATO DOS METALuRGICOS DO ABC
1 de 1 SP ATO CONTRA PRISaO DE LULA NO SINDICATO DOS METALuRGICOS DO ABC - Foto: Amanda Perobelli/AE

O Partido dos Trabalhadores começa nesta semana a estruturar plataformas da campanha presidencial com o objetivo de intensificar a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso em Curitiba (PR) pela Operação Lava Jato desde o dia 7 de abril. A dirigente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), convidou o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli e o ex-ministro Ricardo Berzoini para comporem a coordenação do projeto. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.

Segundo a reportagem, ainda não há definição sobre quem será o coordenador principal. Historicamente, quem preside o partido coordena a campanha para o Planalto, mas petistas colocam em dúvida se Gleisi Hoffmann vai realmente assumir a função.

Vaquinha on-line
De acordo com o Estadão, ainda nesta semana, o PT deve lançar uma plataforma on-line de arrecadação de doações para a campanha de Lula. A “vaquinha” vai pedir dinheiro na internet para a disputa presidencial apresentando apenas o nome do ex-presidente da República, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex no Guarujá (SP).

Outros candidatos petistas terão suas próprias plataformas de arrecadação, conforme revelou ao jornal um integrante da Executiva Nacional do PT. “A direção da legenda já aprovou uma resolução destinando a maior parte dos recursos dos fundos eleitoral e partidário para a campanha do ex-presidente”, informa o Estadão.

Entre o final de maio e início de junho, ainda de acordo com o texto, o partido programa mais um ato de “lançamento” da pré-candidatura de Lula. A expectativa, desta vez, seria apresentar uma síntese do programa de governo, coordenado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, com auxílio do economista Márcio Pochmann e do ex-deputado Renato Simões.

A sigla pretende registrar a candidatura de Lula em agosto e mantê-la até decisão final da Justiça Eleitoral. Em evento nesta segunda-feira (14/5), integrantes do partido reforçaram a estratégia.

“Nosso candidato a presidente é o Lula e plano B é luta pra valer, não tem outra coisa”, discursou o coordenador nacional do Movimento Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, segundo O Estado de São Paulo. Setores da legenda chegaram a cogitar a ideia de lançar um nome para ser vice de Lula e herdar os votos do ex-presidente após uma impugnação da candidatura pela Justiça Eleitoral. A cúpula do partido, porém, resiste à proposta entendendo que a estratégia seria admitir uma alternativa ao ex-chefe do Executivo nacional.

Líder de intenção de votos
Pesquisa CNT/MDA divulgada pela manhã, apontou Lula ainda na liderança das intenções de voto para a eleição presidencial, com 32,4%. “Achavam que o prendendo tirariam o Lula da mente e do coração das pessoas”, comentou o deputado Paulo Teixeira (SP), no mesmo evento. “Ele mantém o mesmo patamar de 30 dias atrás, e os outros também mantêm. O único que baixou foi o Alckmin”, afirmou, referindo-se ao pré-candidato do PSDB.

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