PSol-RJ denuncia desembargadora por pedir “fuzilamento de Jean Wyllys”
Partido já havia denunciado Marília Castro Neves após ofensas à vereadora Marielle Franco publicadas nas redes sociais da magistrada
atualizado
Compartilhar notícia
O PSol do Rio de Janeiro apresentará nova denúncia contra a desembargadora Marília Castro Neves, que, no final de semana, divulgou informações inverídicas sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada na quarta-feira (14/3). Segundo o partido, o mais recente “absurdo” praticado pela magistrada é pedir o fuzilamento do deputado federal Jean Wyllys (RJ).
Confira, abaixo, a íntegra da nota do PSol:“Se a difamação contra Marielle já seria motivo suficiente para exigir o imediato afastamento do cargo desta funcionária pública, a comissão do crime de incitação ao homicídio é um fato ainda mais grave”, ressalta o PSol-RJ em nota divulgada nessa segunda-feira (19).
Inaceitável: Desembargadora que caluniou Marielle Franco pede o fuzilamento de Jean Wyllys
A Executiva Estadual do PSol do Rio de Janeiro vem a público anunciar que apresentará uma nova denúncia contra a desembargadora Marília Castro Neves, por incitação ao crime de homicídio.
Esta desembargadora, a mesma que publicou calúnias criminosas contra a vereadora do PSol Marielle Franco, assassinada a sangue frio na última quarta-feira, também pediu um “paredão” para matar o deputado federal Jean Wyllys.
“Eu, particularmente, sou a favor de um paredão profilático para determinados entes… O Jean Willis (sic), por exemplo, embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão…”, escreveu Castro Neves na rede social em 29 de dezembro de 2015.
A mensagem criminosa foi descoberta recentemente com motivo nas últimas declarações da desembargadora, quem publicou mentiras contra nossa companheira Marielle Franco, a quem acusou de envolvimento com o Comando Vermelho e de ter sido casada com um traficante, entre outras calúnias.
Se a difamação contra Marielle já seria motivo suficiente para exigir o imediato afastamento do cargo desta funcionária pública, a comissão do crime de incitação ao homicídio é um fato ainda mais grave.
O PSol não vai cessar em suas denúncias até que a desembargadora seja responsabilizada por seus crimes. Castro Neves não pode permanecer um minuto mais como desembargadora!
CNJ investiga
Mais cedo, nessa terça (20/3), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que o ministro João Otávio de Noronha, corregedor nacional de Justiça, determinou a abertura de procedimento para investigar as declarações da desembargadora, integrante do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre Marielle Franco.