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PSol decide lançar Luiza Erundina à Presidência da Câmara dos Deputados

Com 10 deputados, partido estava dividido sobre a estratégia na disputa. Executiva Nacional definiu por candidatura própria

atualizado

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Fábio Vieira/Especial Metrópoles
Guilherme Boulos e a vice Luiza Erundina, participam de uma carreata na zona sul de São Paulo
1 de 1 Guilherme Boulos e a vice Luiza Erundina, participam de uma carreata na zona sul de São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Especial Metrópoles

A Executiva Nacional do PSol decidiu, nesta sexta-feira (15/1), lançar a candidatura da deputada federal Luiza Erundina (SP) à Presidência da Câmara dos Deputados. A bancada do partido, que possui 10 parlamentares, estava dividida. Uma ala, com cinco deputados, defendia a candidatura própria, como é a praxe da legenda. A outra metade preferia apoiar a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) à presidência da Casa.

Os deputados Marcelo Freixo (RJ), Fernanda Melchionna (RS), David Miranda (RJ), Sâmia Bomfim (SP) e Vivi Reis (PA) eram a favor de apoiar o candidato do MDB, apesar das divergências ideológicas. A ideia do grupo é evitar uma vitória do deputado Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, no primeiro turno.

Já o grupo pró-candidatura é formado por Áurea Carolina (MG), Glauber Braga (RJ), Ivan Valente (SP), Luiza Erundina (SP) e Talíria Petrone (RJ). Eles elaboraram uma carta que foi entregue à Direção Nacional do PSol. O documento rechaçava o apoio a Lira e destacava que a maioria dos partidos de oposição aderiram à postulação de Rossi, mas que isso era um “enorme risco” para a esquerda.

“Diante de um momento tão dramático, com a pandemia dando sinais de resiliência graças ao negacionismo criminoso de Bolsonaro, acreditamos que não devemos abrir mão de apresentar bandeiras tão caras à nossa história aderindo a uma frágil promessa de independência em relação ao Palácio do Planalto. Aqueles que sustentam a agenda ultraliberal de Paulo Guedes não merecem esse voto de confiança. É preciso dar voz e fisionomia à esquerda brasileira na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados”, diz a carta.

“Por essa razão, defendemos a construção de uma candidatura independente, com compromissos nítidos em favor do impeachment e do enfrentamento à crise, combatendo o bolsonarismo e o ultraliberalismo. Certamente, saberemos encontrar aliados nesta tarefa tão importante dentro da Câmara dos Deputados”, acrescenta.

Adversários

Lira conta com o apoio de PP, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Pros, Patriota, PSC e Avante – 193 parlamentares. O PTB, com 11 deputados, e o Podemos, com 10, devem seguir com ele, totalizando 214 deputados.

Rossi é apoiado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e contabiliza o apoio de 11 partidos – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede -, com 281 deputados.

Além deles, os deputados Capitão Augusto (PL-SP), Fábio Ramalho (MDB-MG), André Janones (Avante-MG) e Alexandre Frota (PSDB-SP) também lançaram candidatura.

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