PSDB frusta Simone Tebet e libera bancada na disputa do Senado
A emedebista tem apoio prometido de 27 senadores, enquanto Rodrigo Pacheco soma acenos de 39 parlamentares
atualizado
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Com sete senadores, o PSDB não chegou a um consenso, na reunião desta quarta-feira (13/1), e decidiu liberar a bancada na disputa pela presidência do Senado Federal. A decisão dos tucanos é um revés para a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que contava com o apoio do partido.
Na reunião, não houve votação, mas quatro senadores se manifestaram pró-Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e três a favor de Tebet. “Estávamos buscando o consenso, como não conseguimos, vamos liberar a bancada”, afirmou o senador Izalci Lucas (DF), líder do PSDB.
Os senadores José Serra (SP), Mara Gabrili (SP) e Tasso Jereissati (CE) defenderam apoio a Tebet. Plínio Valério (AM), Roberto Rocha (MA), Rodrigo Cunha (AL) e Lucas se manifestaram a favor de Pacheco.
Tebet é a atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pode ser a primeira mulher a comandar o Senado. Nesta quarta-feira, Podemos e Cidadania haviam decidido apoiá-la, o que contabiliza 27 senadores.
O principal adversário da emedebista é o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que tem DEM, PSD, PT, PP, PSC, PL, Pros e Republicanos, com 39 senadores, do lado dele, além do apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do presidente Jair Bolsonaro.
O senador Major Olímpio (PSL-SP) disse ao Metrópoles que continua “candidatíssimo”.
A eleição da mesa diretora do Senado ocorre, presencialmente, em 1° de fevereiro. Para ser eleito, o senador necessita de 41 votos dos 81 senadores. A votação é secreta, o que abre margem para potenciais “traições”.