PSB protocola representação na Câmara e pede cassação de Laerte Bessa
Na última terça-feira (20/10), o deputado chamou o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, de “maconheiro”, “safado”, “bandido”, “frouxo” e “cagão”
atualizado
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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, protocolou nesta quinta-feira (20/10) uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Laerte Bessa (PR-DF). O documento pede a cassação do parlamentar que, na última terça-feira (20/10), chamou o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, de “maconheiro”, “safado”, “bandido”, “frouxo” e “cagão”, durante discurso no plenário da Casa.
No documento, o partido de Rollemberg acusa Bessa de agir de forma “incompatível com o mandato parlamentar”. Ao entregar a representação, o presidente do partido classificou o comportamento do deputado como “inadmissível”: “Esse é um comportamento inaceitável, com expressões de baixo calão, que corresponde, de fato, ao que se pode chamar de uma ralé política de quinta categoria”, afirmou.Para Siqueira, ao fazer críticas ao governador, com palavras de baixo nível, Bessa atenta também contra a imagem do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados. “Nós ingressamos com essa representação pedindo a perda de mandato porque, em primeiro lugar, queremos respeitar a democracia e o Parlamento. Nós esperamos que a Câmara e, o Conselho de Ética em particular, adotem a providência necessária para que ele possa ser expelido do parlamento nacional, em respeito à democracia e à Casa a que ele atualmente pertence”, defendeu o presidente do PSB.
O clima entre Bessa e Rollemberg esquentou depois que o governador impediu a entrada do deputado em uma reunião sobre o reajuste desejado pelos policiais civis do DF, no Palácio do Buriti, na última terça (20). A partir daí, começaram os xingamentos por parte do parlamentar que, no mesmo dia, também criticou o governador em discurso no plenário da Câmara.
Além desses episódios, a representação entregue ao Conselho de Ética também cita uma assembleia dos policiais civis ocorrida no dia 1º de setembro. Na ocasião, Bessa também chamou o governador do Distrito Federal de “vagabundo”, “maconheiro”, “mentiroso” e “frouxo” ao criticar o processo de negociação entre o GDF e os policiais civis.