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PSB pedirá renúncia de Temer e apoiará eleições diretas

A comissão executiva nacional do partido está reunida em Brasília para definição de ações contrárias ao governo Temer

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Presidente Michel Temer durante pronunciamento a país – Brasília(DF), 18/05/2017
1 de 1 Presidente Michel Temer durante pronunciamento a país – Brasília(DF), 18/05/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O PSB deve publicar em breve uma nota em que apoiará a convocação de eleições diretas. A Comissão Executiva Nacional do partido está reunida em Brasília para definição de ações contrárias ao governo Temer.

O secretário-geral do partido, Renato Casagrande (ES), afirmou que o PSB vai pedir a renúncia imediata de Michel Temer. “Não podemos dizer que saímos de um governo que nunca entramos. Mas quem pede renúncia do presidente com certeza não é independente”, afirmou.

Além do ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, a reunião da Comissão Executiva contou com a presença do presidente do PSB, Carlos Siqueira, dos senadores Lídice da Mata (BA) e João Capiberibe (AP), do deputado Júlio Delgado (MG), do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, entre outros

“O partido vai caminhar para a oposição completa ao governo”, afirmou Delgado. O deputado confirmou que o PSB vai pedir a renúncia de Temer, além de celeridade no julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE. “Não podemos esperar até 6 de junho”, avalia.

Entrega de cargos

De acordo com Delgado, a situação do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, ainda será definida pela Comissão. Os integrantes ainda não entraram definiram se irão escrever explicitamente na nota que o partido abandonará os cargos.

“Talvez ele seja até implicado a pedir licença do partido para continuar exercendo o cargo. Não foi resolvido, mas a posição do partido é clara. Se ele quiser ficar no navio, tocando o violino do Titanic, essa é uma opção dele”, afirmou Delgado.

O senador Fernando Bezerra Coelho, pai do ministro de Minas e Energia, não chegou à reunião da Comissão Executiva até o momento, apesar de integrar o grupo. O senador tem mantido apoio ao presidente Michel Temer.

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Bezerra avaliou como “positivo” o pronunciamento do presidente Michel Temer e afirmou que é necessário “cautela e prudência” do PSB sobre decisão de permanência do partido na base. “Está todo mundo conversando, não temos uma posição final. Vamos ver como será a decisão amanhã”, disse.

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