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Professor da UnB confirma sondagem para assumir MEC: “Sim, é verdade”

Ricardo Caldas informou ao Metrópoles que está “à disposição” para ocupar o cargo. A pasta está sem ministro há 18 dias

atualizado

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Antônio Cruz/Agência Brasil
Ricardo-Caldas
1 de 1 Ricardo-Caldas - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O economista e professor de ciências políticas da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas é o novo candidato cotado pelo governo para assumir o Ministério da Educação (MEC). Ao Metrópoles, Caldas confirmou que foi sondado e disse que está “à disposição” para assumir a pasta.

“O nome está à disposição para o cargo. Como servidor público, minha função é essa”, declarou o professor da UnB. Ele afirmou, contudo, que foi uma “sondagem sem compromisso”.

Docente da UnB, Caldas possui graduação em economia e mestrado em ciência política pela Universidade de Brasília. Ele também obteve doutorado em relações internacionais pela University of Kent at Canterbury, na Inglaterra. No currículo, demonstra interesse nas áreas de políticas públicas, integração regional, acordos internacionais e competitividade internacional.

Cadeira vazia

O Ministério da Educação está sem ministro há 18 dias. O cargo foi desocupado após a demissão de Abraham Weintraub, que teve problemas com a Justiça ao chamar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”. O impasse gerou desconforto entre os Poderes e, com isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu tirá-lo da pasta.

Na sequência, entre rumores de possíveis nomes, Bolsonaro decidiu escolher Carlos Decotelli para chefiar a Educação. Ele, no entanto, nem teve tempo de tomar posse no cargo. Antes mesmo de ser oficializado como ministro, foram divulgadas informações de inconsistências em seu currículo, gerando mais uma exoneração. Assim, o MEC continuou sem um chefe.

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Ricrado Vélez Rodriguez foi o primeiro ministro da Educação no governo Jair Bolsonaro
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez
Cerimônia de posse do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente Bolsonaro
O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado no dia 18 de junho, por ordem de Jair Bolsonaro
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub
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O colombiano Ricardo Vélez Rodriguez foi indicado para conduzir a pasta de Educação

Reprodução/Youtube
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Ricrado Vélez Rodriguez foi o primeiro ministro da Educação no governo Jair Bolsonaro

Marcello Casal Jr/Agencia Brasil
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O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez

Hugo Barreto/Metrópoles
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Cerimônia de posse do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado no dia 18 de junho, por ordem de Jair Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles
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O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado no dia 18 de junho, por ordem de Jair Bolsonaro

André Borges/ Especial para o Metrópoles
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Geraldo Magela/Agência Senado
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Marcos Oliveira/Agência Senado
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Quando era presidente do FNDE, Decotelli passou 23% do tempo viajando

Reprodução/FNDE
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Renato Feder

Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná
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Renato Feder

Reprodução/Facebook
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Renato Feder chegou a ser convidado a substituir Decotelli, aceitou, depois recusou o cargo

Reprodução/Facebook

Após a demissão de Decotelli, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, foi dado como certo nos bastidores do Palácio do Planalto. Mas, nesse domingo (5/7), ele usou as redes sociais para informar que “declinou” do convite feito por Bolsonaro. A medida ocorreu depois que a ala militar pressionou o governo pela rejeição ao nome.

Até agora, a cadeira da pasta continua vazia. Bolsonaro ainda não sinalizou outro possível favorito para chefiar o MEC.

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