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Procuradores saem em defesa de Cármen Lúcia após ataques de Jefferson

Carta, entregue no gabinete da ministra nesta tarde, contou com 31 assinaturas de subprocuradores-gerais da República

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016
1 de 1 Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma uma nota, nesta segunda-feira (24/10), em apoio à Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), ofendida pelo ex-deputado federal e presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson. Ele foi preso após atirar contra policiais federais que cumpriam um mandado de prisão contra ele no domingo (23/10). 

De acordo com as informações, a carta, assinada por 31 subprocuradores-gerais, foi encaminhada ao gabinete da ministra Cármen Lúcia nesta tarde.

“Estamos juntos. Também nós, guardiões e guardiãs da Constituição e da Democracia. Mas, diferente de quem a ataca, a resposta que todos e todas damos é atuação cotidiana de quem sabe quem é e o que faz o Estado democrático de Direito autoriza críticas aos atos daqueles e daquelas que exercem funções públicas, o que não alcança o preconceito e a misoginia. Na oportunidade, renovamos votos de consideração e apreço”, diz um trecho da nota.

Além desta nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) – que representa toda a categoria – fez uma nota pública demonstrando preocupação e considerou “inaceitável” os acontecimentos violentos dos últimos dias – em referência ao caso de Roberto Jefferson. 

“É inaceitável que servidores públicos sofram qualquer tipo de violência no exercício de sua atividade profissional, ainda mais aqueles que se destinam à manutenção da ordem e da paz social”, diz o texto da Anpr. 

“É momento de dar um basta ao clima de hostilidade, notadamente em face das instituições, e assegurar as condições para a efetiva convivência democrática em nosso país. As eleições serão decididas nas urnas, não à força”, continuou a nota. 

Em referência às ofensas proferidas contra a ministra do Supremo, a Anpr foi mais incisiva: “Uma sociedade se fortalece no uso dos meios racionais e dos eventuais recursos judiciais, não com mensagens misóginas, sexistas, granadas e tiros de metralhadora, sob pena do império do arbítrio e da barbárie”. 

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