“Prisões de hoje servem como mensagem”, diz Flávio Dino
A fala foi dita por Dino, futuro ministro da Justiça, após oficialização do time de ministros do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
atualizado
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O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), disse que as operação realizadas nesta quinta-feira (29/12) para identificar envolvidos na tentativa de invasão ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em 12 de dezembro, “servem como mensagem”.
A fala foi feita por Dino após oficialização do time de ministros do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das preocupações da pasta é a cerimônia de posse do petista, em 1º de janeiro, que enfrentará uma série de protocolos a fim de prevenir qualquer ação coordenada de criminosos.
“Está caminhando tudo bem para a posse, vamos avaliar esses dias. Hoje, já houve cumprimento de mais mandados. Os mandados estão sendo expedidos e cumpridos. Todos esses mandados servem de mensagem, no sentido de que crimes cometidos estão sendo apurados”, disse o ex-governador do Maranhão.
A força-tarefa, chamada de Operação Nero, começou nas primeiras horas desta quinta-feira (29/12) para prender extremistas. As equipes cumpriram 32 mandados judiciais: 21 de busca e apreensão, assim como 11 de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além do DF, a Operação Nero ocorreu simultaneamente em Rondônia, São Paulo, no Tocantins, Ceará, em Mato Grosso, no Pará e Rio de Janeiro.
“Todos as providências de monitoramento estão sendo feitas, e esses detalhes operacionais serão decididos no dia. Detalhes práticos, como carro, colete, trajeto, tudo isso dependerá do ambiente concreto. Ambiente no sentido político e climático”, explicou Dino.