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Prisão do ex-presidente Michel Temer repercute no meio político

Líder da Oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon disse que “agora, ele pagará pelos crimes que cometeu”

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1 de 1 Presidente Michel Temer - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), na manhã desta quinta-feira (21/3), repercutiu no mundo político. O líder da Oposição na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), lembrou que a Casa tentou investigar as suspeitas contra Temer, mas o caso não foi para frente. “Ele usou o foro de presidente da República para que isso não avançasse. Felizmente, agora, ele começa a responder perante a Justiça, como deveria, pelos vários crimes que cometeu por anos”, declarou.

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Nas redes sociais, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou a prisão do ex-presidente. “Hoje o povo brasileiro poderá dormir aliviado: Temer e Moreira Franco estão na cadeia, onde já deveriam estar há muito tempo e de onde jamais deveriam sair”, disse.

O líder do PSL no Senado, Major Olímpio, também se manifestou, por meio de um vídeo. “O Brasil está mudando, a Justiça será para todos”, afirmou. Para ele, o fato de hoje mostra como o país caminha na direção certa. “Tem que passar a limpo, cadeia para todos aqueles que dilapidaram o patrimônio do povo brasileiro e envergonharam a política. Nesse momento, tem que pagar sim na Justiça, não interessa se é ex-presidente”, finalizou.

Enquanto isso, o líder do PPS na Câmara dos Deputados, Daniel Coelho (PE), afirmou que “a Lava Jata não se pauta por viés político-ideológico. “Os resultados desta nova etapa da Lava Jato demonstram, mais uma vez, que ninguém, absolutamente, ninguém, está acima da lei. Na nossa avaliação, a força-tarefa continua se pautando pela materialidade das provas colhidas, sem agir pela seletividade dos seus alvos”, completou.

A deputada pelo PCdoB Jandira Feghali (RJ) disse em conta pessoal no Twitter “poderíamos comemorar muito a prisão de Temer depois de tudo que ele fez contra Dilma, mulher sem provas e golpeada, mas nós defendemos o devido processo legal. Não há espaço para dois pesos, duas medidas”.

Para o senador Cristovam Buarque (PPS), “a prisão do Temer mostra que a PGR, a PF e a Justiça não têm escolhido partidos para perseguir e a corrupção não é monopólio de alguns”.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) acha que a prisão do ex-presidente e do ex-ministro Moreira Franco (MDB-RJ) pode interferir no andamento da reforma da Previdência na Câmara. “Muitos desses que estão aqui agora tentando sustentar a reforma da Previdência eram os que estavam participando diretamente do governo do ex-presidente Temer”, destacou.

Para o deputado, a insatisfação externada por Maia com o ministro da Justiça Sérgio Moro, símbolo da Operação Lava Jato, pode fazer parecer uma retaliação do ministro. No entanto, ele ressaltou que a prisão de Temer poderia acontecer a qualquer momento e que pode ser apenas uma coincidência.

“É um complicador para a reforma na Previdência no sentido de atingir pessoas diretamente ligadas à função de dirigir toda Casa. O Rodrigo Maia estava exaltado ontem, e nervoso e em disputa com o gabinete do Ministério da Justiça. Isso, logicamente, pode ser visto como uma atual retaliação, paralisar e atrapalhar o andamento da reforma”, destacou.

“Nós, que somos da oposição, temos a tranquilidade de saber que não estamos precisando fazer muita coisa. A oposição não está precisando trabalhar muito porque os erros têm vindo da própria base e daqueles que estão no governo e que estavam na própria base do governo do ex-presidente Temer”, disse.

Entenda
A prisão do ex-presidente faz parte de inquéritos referentes à força-tarefa da Operação Lava Jato. A Polícia Federal também cumpriu mandado de prisão contra o ex-ministro das Minas e Energia Moreira Franco na manhã desta quinta-feira.

Além disso, também há mandados envolvendo o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha. A operação é um desmembramento da 16ª fase da Operação Lava Jato, denominada Radioatividade.

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