Previdência: presidente da comissão especial deve vir do Centrão
O deputado Marcelo Ramos (PR-AM) é o mais cotado para o posto. Definição sai apenas na primeira reunião do colegiado
atualizado
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A presidência da comissão especial para discutir a proposta de reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, deve ficar mesmo com um deputado do Centrão. Até agora, o nome mais cotado é do vice-líder do PR na Casa, Marcelos Ramos (AM).
Pela manhã, ele esteve reunido com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial e teria conquistado seu apoio.
Já o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) corre atrás da relatoria da PEC. Eduardo Cury (PSDB-SP) também é cotado para ser o relator, mas teria feito muitas exigências para assumir o cargo.
A definição, porém, sai apenas a partir da primeira reunião do colegiado, que ainda não tem data para acontecer.
Criação da comissão
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou a criação da comissão especial para discutir a proposta de reforma da Previdência nesta quarta-feira (24/04/2019).
O ato de criação foi lido na sessão do plenário pela deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC), segunda suplente da Mesa Diretora. A expectativa era que o colegiado fosse criado apenas na quinta-feira, mas acabou antecipado após reunião com líderes partidários.
Manhã de negociações
Um dias após aprovar o texto da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara, o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), inicia nova rodada de articulação política para tratar dos próximos passos da proposta do governo. Nesta quarta-feira (24/04/2019), o parlamentar se reúne com lideranças políticas para agilizar a criação da comissão especial que vai analisar a mudanças nas regras da aposentadoria.
No início desta quarta, Maia recebeu o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, para um café da manhã. “O resultado de ontem é demonstração inequívoca de que o parlamento incorporou a pauta. E a pauta é maior que governo, é uma pauta do Brasil”, disse Marinho à imprensa na saída da residência oficial.
O secretário de Previdência disse que agora é hora de aprofundar o debate técnico sobre o texto. “Nossa responsabilidade é conversar com o parlamento, inclusive com representantes da oposição que tenham algo a acrescentar”, completou.