Previdência: para Onyx, problema fiscal será resolvido até setembro
Segundo o ministro, a Câmara deve encerrar as discussões do 1º e 2º turno esta semana, encaminhando o texto ao Senado semana que vem
atualizado
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O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, comentou, nesta quarta-feira (10/07/2019) que, com a aprovação da reforma da Previdência neste semestre, logo no início do próximo, em setembro, o Brasil já terá resolvido o seu problema fiscal. Segundo o ministro, o plenário da Câmara deve encerrar as discussões do primeiro e segundo turno esta semana, encaminhando o texto ao Senado Federal na semana que vem.
“Nós vamos ter ela aprovada nos dois turnos esta semana na câmara, depois nós vamos ao Senado de tal forma que teremos, provavelmente em meados de setembro, o Brasil fiscalmente resolvido”, afirmou.
Dessa forma, Onyx acredita que, até o final do ano, o Brasil estará entre alinhado com as principais potências do mundo. “A novidade é que uma vez fiscalmente estabelecido, funcionando em um novo padrão, o Brasil vai estar ao lado dos 36, 37 maiores países do mundo”, continuou.
Em visita ao plenário da Câmara, o ministro questionou as antigas parcerias do Brasil e disse que estas impediram o crescimento do país. “Esse [equilíbrio fiscal] será a preocupação de um país que antes sombreava com a Venezuela, com Cuba, com a Bolívia, com Moçambique. Com todo respeito a essas nações, mas são nações que estão às vistas das capacidades do Brasil”, comentou.
Para Onyx, além das parcerias internacionais, governos anteriores também foram os responsáveis pelo desequilíbrio das contas do país. “Nesses últimos 30 anos do Brasil, eles [governo] conduziram à beira do abismo. Nós estamos com a reforma e com a nossa Previdência apresentada. Nós vamos reverter essa situação”, completou.
Ainda, ele confirmou o posicionamento de Bolsonaro, que disse, nesta terça-feira (09/07/2019), que pretende discutir o orçamento impositivo no Congresso Nacional a partir do ano que vem. “Nós temos as emendas impositivas e vamos ter a partir do ano que vem o orçamento impositivo. Então todo o debate vai ser feito no parlamento e, uma vez definidos, tem que ser aplicados integralmente nos estados e municípios”, finalizou.