Previdência: Marinho avalia aprovação na CCJ como “vitória superlativa”
A pauta segue agora para a Comissão Especial, que debaterá o tema e ainda precisa ser formada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia
atualizado
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O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, considerou “superlativa” a aprovação da reforma da Previdência nesta terça-feira (23/04/2019) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pelo placar de 48 votos favoráveis a 18 contrários.
“O resultado de ontem é demonstração inequívoca de que parlamento incorporou a pauta. E a pauta é maior que governo, é uma pauta do Brasil”, disse Marinho à imprensa.
A pauta segue agora para a Comissão Especial, que debaterá o tema e ainda precisa ser formada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Temos convicção que vamos aprofundar o debate técnico na Comissão Especial”, declarou. “Nossa responsabilidade é conversar com o parlamento, inclusive com representantes da oposição que tenham algo a acrescentar. A preocupação é esclarecer aos deputados suas dúvidas”, continuou o secretário.
Em relação à instalação da Comissão Especial, Marinho lembra que a medida é prerrogativa do presidente da Câmara.
“Maia vai consultar líderes partidários e verificar a data mais adequada para instalação da comissão. Espero que até amanhã tenhamos os nomes do relator e do presidente da Comissão”, explicou, dizendo que prefere nomes que tenham afinidade com o tema e possam contribuir para a aprovação da proposta.
O empenho do governo e de parlamentares da base foi ressaltado por Marinho. “Maia tem uma afinidade com o tema que não é de hoje, isso nos dá conforto em relação à condução da matéria”, comentou. “A cobrança que ele faz é legítima e o governo está empenhado na aprovação da reforma”, frisou o secretário.
Segundo Marinho, o presidente da Câmara “sempre defendeu a reestruturação do sistema previdenciário”: “Isso nos dá conforto, pois essa convicção pode ser transposta ao trabalho de convencimento de deputados. É o que esperamos dele e de (Davi) Alcolumbre, no Senado”.