Previdência de militares: equipe de Guedes prepara duas versões
Segundo Mourão, a proposta dos militares deve gerar economia de R$ 13 bilhões aos cofres públicos em 10 anos
atualizado
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Ao menos duas versões da proposta de Previdência dos militares estão em fase de revisão para serem enviadas ao presidente Jair Bolsonaro ainda nesta terça-feira (19/3). Segundo fontes, a ideia é que o presidente analise as opções durante viagem de retorno dos Estados Unidos para o Brasil.
Desta forma, Bolsonaro chegaria mais preparado para bater o martelo sobre o projeto durante reunião com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, que acontecerá na quarta-feira (20) pela manhã no Palácio da Alvorada. Se tudo ocorrer dentro do esperado e sem grandes alterações, a expectativa é que a proposta seja entregue ao Congresso por volta das 14h30.
Ainda não foi acertado se Bolsonaro fará isso pessoalmente. Integrantes do Planalto avaliam que foi equivocado fixar a data de entrega para esta quarta, já que o presidente terá que correr para dar o aval sem maior necessidade. Na prática, isto não deve impactar a tramitação da reforma da Previdência nesta semana, pois a Comissão de Constituição e Justiça não deve se reunir no dia seguinte.
A área de protocolo da Câmara funciona até 18h30. Mais cedo, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, não garantiu que a proposta será enviada amanhã à tarde. “Um passo de cada vez”, ponderou. Ele se reuniu com o presidente da República em Exercício, Hamilton Mourão, para mostrar o projeto.
Segundo Mourão, a proposta dos militares deve gerar economia de R$ 13 bilhões aos cofres públicos em 10 anos. Ele não deu detalhes sobre os custos iniciais que serão gerados com a restruturação da carreira. “Será superavitário em dez anos”, afirmou. “O saldo é de R$ 13 bilhões positivos para a União.” Ele reforçou que a proposta está pronta, mas ainda depende do aval do presidente Bolsonaro. “Já está tudo ajustado, vai apresentar para o presidente amanhã para o presidente fechar esse pacote. Não tem nada que tenha que definir por parte do Ministério da Defesa, só a decisão presidencial agora”, disse Mourão.