metropoles.com

Presidente do PR também vai para a cadeia de Benfica, no Rio

Presídio abriga os ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Rosinha Garotinho (PR), que será liberada mediante uso de tornozeleira eletrônica

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Antônio Carlos Rodrigues presidente do PR_MARCELO CAMARGO AGÊNCIA BRASIL
1 de 1 Antônio Carlos Rodrigues presidente do PR_MARCELO CAMARGO AGÊNCIA BRASIL - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues, que se entregou na terça-feira (28/11) à Polícia Federal, em Brasília, será levado para a Cadeia Pública de Benfica, no Rio de Janeiro. A instituição já abriga dois ex-governadores cariocas, Sergio Cabral (PMDB) e Rosinha Garotinho (PR), além de deputados e presos da Lava Jato no Rio.

O ex-governador Anthony Garotinho (PR), que também estava em Benfica, foi transferido para Bangu 8. E a mulher dele, Rosinha Garotinho, teve a prisão convertida nesta quarta-feira (29) para domiciliar, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio não informou se Rodrigues chegaria nesta quarta-feira de Brasília. Assim como o casal Garotinho, o ex-senador e ex-ministro de Transportes foi um dos alvos da Operação Caixa D’Água, que investiga recebimento de R$ 3 milhões da JBS para a campanha de Anthony Garotinho ao governo do Estado do Rio em 2014. O presidente do PR estava foragido desde que a operação foi deflagrada, no último dia 22. Na ocasião, os dois ex-governadores foram encarcerados.

Segundo a PF, Garotinho teria liderado uma organização criminosa no período de 2009 a 2016, quando Rosinha era prefeita do município de Campos, no norte fluminense. O esquema teria sido montado para levantar recursos destinados a campanhas políticas do casal. O grupo de Garotinho é acusado de intimidar e extorquir empresários que atuavam em Campos. Rosinha teria um papel secundário nesta dinâmica, tanto que será liberada da prisão, conforme decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).

Denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) afirma que o grupo J&F fez doação ilegal de R$ 3 milhões por meio de contrato com uma empresa indicada por Garotinho para custear sua campanha de 2014, derrotada pela de Luiz Fernando Pezão (PMDB). Os valores não teriam sido declarados na prestação de contas do ex-governador. Antônio Carlos Rodrigues, por sua vez, teria acertado com a J&F doação de R$ 20 milhões ao PR por ocasião da campanha de 2014 de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Garotinho teria pleiteado parte desses recursos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?