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Presidente do BB revela quais “joias da coroa” banco deve preservar

Rubem Novaes listou áreas que ficarão fora da abertura de capital ou formação de parcerias, mas detalhou quais serão os desinvestimentos

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, durante cerimônia de transmissão do cargo na sede do Banco do Brasil
1 de 1 O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, durante cerimônia de transmissão do cargo na sede do Banco do Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, revelou quais áreas da instituição são consideradas “joias da coroa” e, portanto, devem ser preservadas com a abertura de capital ou formação de parcerias. Contudo, ele não entrou em detalhes sobre quais áreas serão alvo de desinvestimentos.

Segundo Novaes, as áreas de administração de fundos, meios de pagamento, seguridade, crédito a famílias e a pequenas e médias empresas são rentáveis. “Já o grande atacado não tem o mesmo retorno que o varejo”, considerou, sem especificar quais setores seriam deficitários.

O anúncio de Novaes completa declaração de mais cedo: segundo declarou, o Banco do Brasil sofrerá desinvestimentos em sua gestão, liquidando áreas que “não guardam sinergias com suas atividades principais”, mas mantendo as “joias da coroa”.

Novaes repetiu que os setores a serem preservados são os com sinergia em relação à atividade principal do banco. O novo presidente do BB não quis entrar em maiores detalhes sobre essas operações de venda ou parceria porque a instituição é uma companhia listada na Bolsa de Valores.

Ele disse ainda que uma das metas da sua gestão é fazer com que a rentabilidade do BB seja inclusive maior que dos concorrentes privados. “O objetivo é maximizar o ganho. E como a União recebe dividendos e impostos, ela será duplamente beneficiada”, projetou.

Segundo Novaes, ainda não há uma decisão do banco sobre a devolução para o Tesouro Nacional de cerca de R$ 8,1 bilhões em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD). Ele lembrou que esse capital pode ser necessário para que o BB cumpra os requisitos de patrimônio exigidos pelo Acordo de Basileia.

“Essa questão precisa ser olhada. Ainda não tive tempo de verificar se o banco possui uma folga (de capital) nessa questão. Não há dúvida de que essa devolução seria vantajosa para a União, mas isso só irá acontecer se não comprometer a capacidade do banco”, completou.

Redução de custos
Novaes afirmou que ainda vai analisar os estudos feitos por consultorias contratadas pela instituição para decidir onde há a necessidade de enxugar custos. Ele confirmou que o fechamento de agências deficitárias será avaliado, mas não respondeu se haverá um novo programa de demissão voluntária (PDV) no banco.

“Vou examinar os estudos e ver o que faz sentido. O enxugamento de despesas é o objetivo de qualquer gestor, desde que não prejudique o funcionamento do banco”, afirmou.

Para Novaes, é preciso ter muito cuidado quando se fala no fechamento de agências. Segundo ele, é preciso analisar quais são deficitárias e quais têm potencial para deixar de ser. “O BB sempre teve um papel importante na interiorização do desenvolvimento. Por isso é preciso ser cuidadoso ao abordar o fechamento de agências. Por outro lado, o mundo digital de hoje exige uma menor bancarização por meio de agências físicas”, avaliou.

O novo presidente também negou que o BB planeje vender os prédios próprios onde funcionam os centros culturais da instituição (CCBBs) ou as agências bancárias. “O que der para fazer com fundos imobiliários, vamos fazer”, resumiu.

Novaes também não adiantou a nova estrutura do banco que, segundo ele, teve uma boa administração no “passado recente”. A princípio, ele não pretende alterar a quantidade de vice-presidências do BB, e optou por não anunciar nomes nessa segunda-feira. “Estou esperando o ok do comitê de elegibilidade, que é super-rigoroso para aceitar um vice-presidente de fora”, respondeu.

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