Presidente da Frente pelo Brasil Competitivo cobra reforma administrativa
Deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) disse que governo Lula não deu nenhum sinal de medidas de enxugamento e de custos e da máquina
atualizado
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O presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), disse que o governo do presidente Lula (PT) precisa apresentar uma reforma administrativa.
“Eu acho que tem uma reforma que está faltando. É uma reforma que o governo não deu nenhum sinal. É a reforma administrativa”, disse ao Metrópoles Entrevista.
“Não há nenhum sinal por parte do governo de tomar medidas de enxugamento dos custos e da máquina administrativa”, continuou Jardim.
Assista à íntegra da entrevista:
Durante a campanha, Lula indicou a necessidade de uma reforma administrativa. Em discurso na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em agosto de 2022, ele afirmou: “Eu acho que nós vamos ter que fazer uma reforma administrativa sim. É preciso, você tem pouca gente ganhando muito e tem muita gente ganhando muito pouco”.
Bolsonaro, que não concedeu reajustes a servidores públicos em seu mandato, fez uma tentativa fracassada de reforma.
O tema é visto com parcimônia pelo atual governo, para evitar o desgaste com o funcionalismo, grande puxador de votos.
Em meados de junho deste ano, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou a abertura de 4.436 vagas distribuídas em 20 órgãos públicos. Os concursos já autorizados neste ano totalizam 5.880 vagas a serem preenchidas.
Medidas do governo
O deputado Arnaldo Jardim disse ainda “festejar” algumas iniciativas do governo no sentido de promover a desburocratização e melhorar o ambiente de negócios do país.
Entre essas medidas, foram citados o novo marco fiscal, a própria reforma tributária e o novo marco das garantias, além das Parcerias Público-Privadas (PPPs).
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A Frente Parlamentar Mista Pelo Brasil Competitivo visa avançar em soluções para a melhoria da competitividade brasileira. Um dos maiores entraves do país trabalhados pelo grupo é o chamado Custo Brasil, de R$ 1,7 trilhão ao ano.
Além das reformas tributária e administrativa, ela defende a promoção de um ambiente jurídico-regulatório mais adequado, propondo a desburocratização e simplificação da legislação de incentivo à competitividade brasileira.