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Presidente da CPI do 8/1 diz não haver motivo para prorrogar comissão

O presidente da CPI, Arthur Maia, quer finalizar os depoimentos em 17 de outubro. Ele disse que governo nem oposição querem prorrogação

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senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado federal Arthur Maia (União-BA) durante CPMI atos 8 de janeiro - Metrópoles
1 de 1 senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado federal Arthur Maia (União-BA) durante CPMI atos 8 de janeiro - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), disse nesta quinta-feira (24/8) que não há motivo para prorrogação do colegiado.

“Agora, é um momento de afunilamento, de nós identificarmos o que, de fato, é mais importante para que possamos, todos, chegar a uma conclusão”, afirmou Maia. “Não há motivo para ter prorrogação. Nem governo nem oposição estão interessados nisso”, completou.

Segundo ele, a ideia é de que haja um acordo para definição dos últimos depoimentos e que eles sejam finalizados em 17 de outubro. Ele citou dois feriados no intervalo de dois meses.

“Considerando que nós temos dois feriados nos próximos meses, o 7 de setembro e o 12 de outubro, os dois caem numa quinta-feira, possivelmente, não haverá atividade parlamentar durante a semana do feriado em setembro. Consequentemente, seria muito desagradável chamar só os deputados da comissão. Então, se não houver reunião nessa semana e fizermos uma reunião na semana do 12 de outubro, considerando esse depoimento de hoje, até o dia 17 de outubro, teríamos 12 reuniões”, calculou.

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Como mostrado pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, na visão do governo, a CPMI teria confirmado o que as investigações da Polícia Federal e do Judiciário indicam: que havia um plano golpista de apoiadores de Jair Bolsonaro para evitar a posse de Lula.

A prorrogação dos trabalhos da CPMI por mais 60 dias precisaria de apoio de, no mínimo, 1/3 da Câmara e 1/3 do Senado, o equivalente a 171 deputados e 27 senadores. A CPMI do 8 de Janeiro foi instalada em 25 de maio.

Inicialmente, o governo foi contra a criação da comissão. O Palácio do Planalto entendia que a investigação já estava sendo feita pela PF e pela Justiça e, por isso, não haveria necessidade de o Legislativo ter sua própria apuração.

Apenas quando a oposição tentou obter maioria e controlar a CPMI foi que o governo concordou com a instalação. Com isso, os governistas conseguiram ter maioria e impedir que narrativas bolsonaristas prosperassem.

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