metropoles.com

Presidente da Caixa procura Haddad para conversar sobre cobrança de Pix

Ministro Fernando Haddad, porém, não conseguiu atender a presidente da Caixa. Banco público defende manter cobrança de Pix para PJ

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Rita Serrano presidenta da CAIXA Econômica durante o evento das novas diretrizes do banco9
1 de 1 Rita Serrano presidenta da CAIXA Econômica durante o evento das novas diretrizes do banco9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, pediu uma audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar da suspensão da cobrança de tarifa sobre transferência via Pix para cliente pessoa jurídica. Segundo apuração do Metrópoles, o ministro não conseguiu atendê-la nesta quarta-feira (21/6) devido ao horário apertado na agenda.

6 imagens
Rita Serrano, demitida da presidência da Caixa
1 de 6

Rita Serrano, presidenta da Caixa Econômica

Igo Estrela/Metrópoles
2 de 6

Igo Estrela/Metrópoles
3 de 6

Igo Estrela/Metrópoles
4 de 6

Igo Estrela/Metrópoles
5 de 6

Rita Serrano, demitida da presidência da Caixa

Igo Estrela/Metrópoles
6 de 6

Igo Estrela/Metrópoles

Haddad embarca na noite desta quarta para a França, onde vai acompanhar a agenda do presidente Lula (PT). Pela manhã, ele participou de seminário sobre a reforma tributária promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. No início da tarde, seguiu para São Paulo. O titular da Fazenda decola às 19h, de Garulhos, direto para Paris. Ele tem agendas com Lula já na quinta (22/6).

Em 8ª viagem internacional, Haddad vai à França acompanhando Lula

O tema deve ser tratado no retorno da comitiva presidencial ao Brasil. Há interesse da Caixa em efetivar a cobrança, que deve render um montante alto ao banco público.

Entenda

Na última segunda-feira (19/6), a Caixa anunciou que começaria a cobrar tarifa via Pix a partir do dia 19 de julho.

O anúncio, porém, irritou ministros do governo e o próprio presidente Lula, conforme adiantado pelo colunista Igor Gadelha. A reclamação é que a Caixa não teria dialogado com o Planalto antes de anunciar a medida.

Com a repercussão negativa, a ordem foi que o comando do banco suspenda o anúncio até segunda ordem de Lula, que cumpre agenda na Europa nesta semana.

Na nota em que comunicou a suspensão da cobrança, a Caixa disse que a decisão visa “ampliar o prazo para que os clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação”.

E reforçou: “A decisão da CAIXA de cobrar pelo serviço estava definida desde o ano passado e não foi executada devido à necessidade de adequação dos sistemas internos”.

Pessoas físicas de fora

Ao anunciar o início da cobrança, a Caixa destacou que pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEI) e beneficiários de programas sociais não seriam afetados.

Ainda de acordo com o banco, a cobrança é autorizada pelo Banco Central (BC) desde o fim de 2020 e já vinha sendo realizada por outras instituições financeiras.

A medida repercutiu mal nas redes sociais e foi explorada por opositores do atual governo. Esse grupo tem propagado, desde a campanha eleitoral, que estaria nos planos de Lula taxar o Pix. A proposta, porém, nunca esteve no programa de governo apresentado pelo PT à Presidência da República.

Não há tributação do Pix e nova CPMF no plano de governo de Lula

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?