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Preço da Covaxin foi de US$ 10 para US$ 15 após negociação, diz jornal

Acordo inicial com a Precisa Medicamentos previa 46 milhões de doses, mas foi fechado em fevereiro com lote menor e preço maior

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David Talukdar/NurPhoto via Getty Images
Vacina indiana Covaxin - Coronavirus - Covid19
1 de 1 Vacina indiana Covaxin - Coronavirus - Covid19 - Foto: David Talukdar/NurPhoto via Getty Images

O governo teria fechado contrato de compra da vacina Covaxin por um preço superior ao previsto na oferta inicial da Precisa Medicamentos, que era de US$ 10 a unidade. O acordo, feito em 25 de fevereiro, prevê o pagamento de US$ 15 por dose. A informação é do jornal o Estado de S. Paulo.

Segundo documentos do Ministério da Saúde, aos quais a reportagem teve acesso, o preço aumentou no meio das negociações, que passaram a ser investigadas após suspeitas de corrupção.

A primeira reunião técnica do Ministério da Saúde com representantes do laboratório Bharat Biotech, fabricante da vacina, e da Precisa Medicamentos, que intermediou o contrato, ocorreu em 20 de novembro. Na ocasião, segundo registrado no documento intitulado “Memória do Encontro”, foi informado o valor de US$ 10 com a possibilidade de o preço baixar a depender da quantidade de doses que o governo brasileiro comprasse.

“O valor da vacina é de US$ 10 por dose, que, em razão de eventual aquisição de montante elevado de doses, o valor poderia vir a ser reduzido e estaria aberto à negociação”, informa o documento do Ministério da Saúde, que foi enviado à Câmara em resposta a um requerimento de informação da deputada Adriana Ventura (Novo-SP).

O acordo, fechado três meses depois, prevê que o Brasil vai pagar R$ 1,614 bilhão por 20 milhões de doses. A negociação sairia por R$ 538 milhões a menos se o preço inicialmente ofertado tivesse sido mantido.

A primeira vez que o valor de US$ 15 por dose da Covaxin aparece nas tratativas é em um e-mail de V. Krishna Mohan, diretor executivo da Bharat Biotech, a Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, em 12 de janeiro. Na mensagem, o diretor informou a intenção de vender 12 milhões de doses e dava um prazo de três dias para o governo brasileiro enviar uma carta de aceitação. A resposta, no entanto, só é enviada cinco dias depois, em que Franco reafirma o interesse.

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