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Pré-candidato a uma vaga no Senado, Mourão vai com Bolsonaro ao RS

O vice recebeu um convite da Presidência da República na noite dessa quarta-feira (7/4)

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Na imagem colorida, dois homens estão posicionados no centro. Eles usam terno e gravata na cor preta e camiseta branca. Eles tem cabelos curtos e escuros
1 de 1 Na imagem colorida, dois homens estão posicionados no centro. Eles usam terno e gravata na cor preta e camiseta branca. Eles tem cabelos curtos e escuros - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) confirmou que foi convidado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a participar de agendas oficiais que serão realizadas nesta sexta-feira (8/4) em cidades do Rio Grande do Sul e Paraná.

Na quarta-feira (6/4), em conversa com jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto, o general disse que talvez seria convidado pelo chefe do Executivo. Mourão é pré-candidato a uma cadeira ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul, pelo Partido Republicanos.

“O presidente vai fazer umas inaugurações na sexta-feira e parece que ele vai me convidar para ir”, disse o vice-presidente. O convite endereçado a Mourão foi enviado pela Presidência da República ainda na noite dessa quarta-feira, por volta das 20h.

As agendas em que Bolsonaro e o vice comparecerão nesta sexta-feira são:

10h15 – Cerimônia de Inauguração da Duplicação da BR-116 e da BR-392, na divisa de Pelotas e Rio Grande;

12h – Visita às obras da unidade de radioterapia da Santa Casa de Caridade de Bagé, Rio Grande do Sul;

15h30 – Visita alusiva à entrega das obras de ampliação do aeroporto regional de Passo Fundo, Rio Grande do Sul; e

Início da noite – Visita à 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, no Paraná.

No sábado (9/4), ainda há previsão de o presidente comparecer a uma missa no Santuário São Miguel Arcanjo, em Bandeirantes, no Paraná. O general, no entanto, marcará presença apenas nas cidades gaúchas: Bagé, Passo Fundo e Pelotas.

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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral
Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”
Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”
Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão
Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele
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A relação de Hamilton Mourão e Bolsonaro sempre foi conturbada. O general, na verdade, não foi a primeira, segunda ou terceira opção do mandatário para vice-presidente. Ele foi, na verdade, o quinto nome “escolhido” após pressão política

Igo Estrela/Metrópoles
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Pressão essa que, por sinal, explica o motivo pelo qual o "casamento" dos dois nunca andou bem. Prova disso é o fato de o presidente não cogitar continuar com o atual vice para a próxima corrida eleitoral

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Por ter posicionamentos muitas vezes divergentes dos de Bolsonaro, Mourão já foi chamado pelo presidente como "cunhado que ele tem que aturar”

Igo Estrela/Metrópoles
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Indo para o quarto ano do mandato presidencial, a distância entre o presidente e o vice está cada vez maior. Bolsonaro, inclusive, chegou a dizer que Mourão “atrapalha um pouco” o governo e que “vice bom é aquele que não aparece”

Isac Nóbrega/PR
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Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão

Hugo Barreto/Metrópoles
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Entre diversas provocações feitas a Mourão, Carlos Bolsonaro, filho número 2 do presidente, chegou a insinuar em um twitter postado em 2020 que o vice-presidente conspira para derrubar o pai dele

Caio César/Câmara Municipal do Rio de Janeiro
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No fim de 2020, Bolsonaro alfinetou Mourão afirmando que demitiria quem propusesse expropriação de terras como pena por crimes ambientais. O interessante é que a proposta era do Conselho da Amazônia, presidido pelo vice-presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Apesar das investidas negativas, Hamilton diz que “sente falta” de dialogar e de se reunir com o mandatário do país

Igo Estrela/Metrópoles
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“Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas. Faz falta até para eu entender o que eu preciso fazer”, disse o vice-presidente

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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De acordo com especialistas, Mourão poderia ajudar Bolsonaro a manter o convívio com os poderes, mas o presidente insiste em deixar o vice distante

Alan Santos/PR

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