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Posse de Bolsonaro já tem presença confirmada de 12 chefes de Estado

Itamaraty espera que 60 delegações estrangeiras participem da solenidade na capital, em 1º de janeiro

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Ricardo Moraes Pool/Getty Images
Jair Bolsonaro vota
1 de 1 Jair Bolsonaro vota - Foto: Ricardo Moraes Pool/Getty Images

A cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), tem, até o momento, a presença confirmada de 12 chefes de Estado. A expectativa do Itamaraty é de que 60 delegações estrangeiras participem da posse.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a lista de autoridades confirmadas tem mais três vice-presidentes, 11 chanceleres, 16 enviados especiais e três diretores de organismos internacionais. Por motivos de segurança, o órgão informou que não divulgará a lista completa com os nomes de cada uma dessas autoridades.

As presenças já divulgadas são de presidentes de países vizinhos, como Maurício Macri (Argentina), Sebastián Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Tabaré Vázquez (Uruguai), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Marín Vizcarra (Peru).

Também vão desembarcar em Brasília, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu; o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo; além do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Nesta quinta-feira (27), o Itamaraty informou que o vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular (Parlamento chinês), Ji Bingxuan, será o representante da China.

Além disso, estão confirmadas mais 10 autoridades, entre elas o chanceler da Argentina, Jorge Faurie. A lista de convidados para a cerimônia é de 140 pessoas.

Morales e Órban
De acordo com o jornal O Globo, também estariam confirmados o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o premiê húngaro, Viktor Orbán. Conforme lembra a reportagem, Morales, que virá com seu ministro de Relações Exteriores, Diego Pary, é o único dos líderes ditos bolivarianos da América Latina e um dos dois únicos dirigentes de esquerda que confirmaram presença na cerimônia – o outro é o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez –, depois de o governo eleito ter cancelado convites já enviados para os governos de Venezuela, Cuba e Nicarágua.

Conhecido pelo ultranacionalismo e posições contra a imigração, registra o jornal, o primeiro-ministro húngaro, Orbán, é uma das principais vozes da extrema direita europeia e enquadra-se entre os ditos chefes de Estado “antiglobalistas”. Em novembro, ele conversou com Bolsonaro ao telefone.

A reportagem do O Globo registra, ainda, que o número de altos dirigentes que virá à posse de Bolsonaro é o menor desde 2007, quando só foram convidados embaixadores e o tradicional jantar no Itamaraty no dia 1º foi cancelado, pois o então presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva disse pretender economizar e celebrar “junto ao povo”.

Em 2015, na posse do segundo mandato de Dilma Roussef, 22 presidentes, primeiros-ministros ou vice-presidentes estiveram presentes. Em 2011, 47 líderes estrangeiros, incluindo 23 chefes de Estado, assistiram à posse da petista. Em 2003, na posse do primeiro mandato de Lula, 160 presidentes foram convidados e 18 compareceram. (Com informações da Agência Brasil)

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