Posse de Bolsonaro: custo de R$ 1 mi e agentes à paisana na multidão
Forças de segurança se preocupam com atentado a tiros contra a vida do presidente eleito
atualizado
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A posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), conta com o maior esquema de segurança da história da República brasileira e é planejado por grupos que unem a atual equipe do presidente Michel Temer e o grupo de transição de Bolsonaro. Auxiliares da Presidência comentaram que a maior preocupação do presidente eleito e assessores diretos é reduzir as chances de um ataque com arma de fogo. As informações são do jornal O Globo.
Outro fato inédito na solenidade de transmissão do poder de Temer para Bolsonaro será o valor: a cerimônia custará R$ 1 milhão. Isto é quase o dobro gasto por ex-presidentes. Ainda de acordo com a reportagem, o motivo do custo mais alto seria a estrutura de segurança. O presidente eleito usará colete à prova de balas e agentes disfarçados estarão no meio da multidão, durante todo o tempo em que o futuro presidente da República estiver exposto na Esplanada.
Segundo a reportagem, dias antes da posse, a Esplanada dos Ministérios será isolada e convertida numa espécie de zona de exclusão para prevenir atividades suspeitas e hostis. Bloqueadores de radiofrequência serão usados para dificultar a comunicação de potenciais criminosos, também haverá monitoramento de tropas do Exército.
Até 12 mil homens – entre integrantes das Forças Armadas, das polícias federal, civil e militar, dos bombeiros e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal – estarão envolvidos na operação.