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Porta-voz da presidência diz que MEC “pode melhorar” sem Vélez

O presidente Jair Bolsonaro evitou comentar o assunto após a cerimônia de sanção do Cadastro Positivo e saiu sem falar com a imprensa

atualizado

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Wilson Dias/Agência Brasil
Otávio rego barros
1 de 1 Otávio rego barros - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O porta-voz oficial da Presidência da República, General Otávio Rego Barros, disse que a exoneração do agora ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez se deu pelo fato de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) acreditar que “poderia melhorar” a gestão do Ministério da Educação (MEC), pasta que é considerada de alta relevância para o governo.

Segundo o porta-voz informou, logo após a cerimônia de sanção do Cadastro Positivo, nesta segunda-feira (8/4), Bolsonaro tinha “belos nomes” na fila de ocupação do cargo. “O perfil dele vocês podem avaliar, mas obviamente ele é muito preparado, inclusive para gestão da área financeira”, comentou sobre o novo ministro, Abraham Weintraub. O presidente evitou comentar o assunto após a cerimônia e saiu sem falar com a imprensa.

Questionando sobre a demora na decisão de exonerar Vélez, o porta-voz disse que Bolsonaro avalia e estuda cada questão e toma decisões apenas no momento que “achar adequado”. “Tudo que fazemos com nosso governo é com base em estudos. A temporalidade é uma questão de avaliação do nosso presidente”, afirmou.

A respeito da autonomia do novo ministro, Barros disse que o presidente “autoriza e estimula que os ministros escalem suas equipes”.

O ex-ministro Ricardo Vélez foi exonerado nesta segunda-feira (8/4), com a demissão anunciada no Twitter de Jair Bolsonaro. No lugar, assume o economista e professor universitário Abraham Weintraub, que era o número dois da Casa Civil.

Repercussão política
No meio político, foi intensa a repercussão após a demissão do agora ex-ministro Ricardo Vélez Rodriguez. Nas redes sociais, governistas e oposicionistas colocaram suas opiniões a respeito da queda de Vélez e da escolha de Weintraub.

Confira:

Para o deputado federal Idilvan Alencar (PDT/CE), o Brasil chegou aos 100 dias da gestão do governo Bolsonaro sem nada para comemorar. “No Ministério da Educação não discutimos programas, estratégias, ações, políticas públicas ou metas para melhorar a educação brasileira”, afirmou o deputado.

Segundo ele, “o que temos de concreto é que o Presidente da República demitiu o ministro da pasta e nomeou o próximo. Cem dias literalmente desperdiçados”, comentou.

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