Por segurança, Bolsonaro veta participação da esposa na campanha
Coluna Radar, da revista Veja, afirma que Michelle de Paula gravaria vídeos de apoio ao marido, mas foi vetada
atualizado
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Um dos maiores complicadores na campanha de Jair Bolsonaro (PSL) é a rejeição do eleitorado feminino, conforme demonstram as pesquisas eleitorais. Mesmo diante desse impasse, o militar da reserva vetou a esposa Michelle de Paula de gravar vídeos para a campanha, o que seria uma tentativa de agradar o eleitorado feminino. A ressalva do presidenciável seria pelo temor à segurança de Michelle.
A informação é da coluna Radar, da revista Veja, e foi publicada neste sábado (15/9). O total de eleitores que não votam de jeito nenhum no militar subiu de 39% em agosto para 43% em setembro. A resistência é maior entre mulheres (49%), os mais jovens (55%) e no Nordeste (51%).
Internado desde 7 de setembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após levar uma facada durante agenda pública em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro passou a fazer exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular, neste sábado (15/9) . É o que informa o mais recente boletim médico divulgado pela unidade de saúde. Segundo o corpo de profissionais do hospital, o político permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) passadas 60 horas da última cirurgia.
Atentado
No último dia 6, Jair Bolsonaro foi esfaqueado enquanto era carregado por apoiadores, no meio de uma multidão, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O responsável pelo atentado é Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos.
Após atacar o político, o agressor foi contido e preso em flagrante. Ele alegou ter cometido o ataque “em nome de Deus”. Adélio está detido desde sábado (8) em um presídio federal de segurança máxima em Mato Grosso do Sul.
Depois do atentado, Bolsonaro foi levado para a Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira. Lá, passou por procedimento cirúrgico na região abdominal, onde sofreu a lesão. No dia seguinte, foi encaminhado para o Hospital Albert Einstein para dar continuidade ao tratamento. O militar da reserva ainda deve passar por outra cirurgia de grande porte, para reconstrução do trato intestinal.