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Popularidade digital de Bolsonaro cai e de Lula cresce em novembro

Quaest aponta diariamente números de Lula e Bolsonaro. Destaques ocorreram na COP27 e no anúncio de Alckmin como coordenador da transição

atualizado

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Arte sobre fotos de Fábio Vieira/Metrópoles
Arte dos candidatos à presidência Lula e Bolsonaro, representados pelas cores vermelha e azul, respectivamente, ao fundo, com a mão na boca. A padronagem atrás simula um gráfico - Metrópoles
1 de 1 Arte dos candidatos à presidência Lula e Bolsonaro, representados pelas cores vermelha e azul, respectivamente, ao fundo, com a mão na boca. A padronagem atrás simula um gráfico - Metrópoles - Foto: Arte sobre fotos de Fábio Vieira/Metrópoles

Nos 30 dias seguintes às eleições, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve seu melhor desempenho em redes sociais este ano, e abriu uma larga vantagem em comparação ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Os números foram compilados pelo Índice de Popularidade Digital (IPD), da Quaest.

O indicador, que vai de zero a 100, é calculado diariamente pelo instituto. No último mês, consolidou resultados importantes — após a reclusão do atual mandatário diante do resultado nas urnas e as primeiras atividades, nacionais e no âmbito da política externa, do presidente eleito.

Na movimentação mais recente, de segunda-feira (28/11), Lula atingiu o patamar de 84,8 e Bolsonaro marcou 51,6 em termos de popularidade digital. O consolidado do mês registra um curva favorável ao petista, que disparou na dianteira em novembro após um período de liderança acirrada em outubro, época das eleições de 2022.

Veja o gráfico:

Índice de popularidade digital Lula x Bolsonaro em novembro

A disputa entre os dois adversários no universo digital foi acirrada ao longo da campanha. Lula e Bolsonaro oscilaram na primeira posição durante todo o período da corrida eleitoral, mas desde o dia em que os brasileiros foram às urnas no segundo turno, o petista assumiu a dianteira e continua a ampliar a vantagem.

O pico de popularidade do petista (96,1) foi registrado em 16 de novembro, data em que discursou no Egito, durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). O pronunciamento repercutiu positivamente na comunidade internacional.

Outro momento de destaque ocorreu em 1º de novembro, data em que Lula anunciou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como coordenador da equipe de transição de governo.

Sumiço das redes sociais

A presença forte de Jair Bolsonaro no universo digital, marcada por pronunciamentos no Twitter, canais de mensagens e nas tradicionais lives, ficou estremecida após o “sumiço” do atual presidente diante da derrota nas urnas. Ele esteve no Palácio do Planalto apenas cinco vezes no último mês — a última, nessa terça-feira (29).

No último sábado (26/11), Jair Bolsonaro participou da formatura da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), no Rio de Janeiro. Foi a primeira viagem do chefe do Executivo federal desde a derrota para Lula.

Durante determinado momento do evento, familiares dos formandos entoaram gritos de “mito” a Bolsonaro, que apenas ficou observando os simpatizantes. O mandatário permaneceu em silêncio durante a cerimônia, e apenas entregou uma espada e uma medalha a um formando.

Bolsonaro teve agenda reduzida

Com a reclusão do mandatário no Palácio da Alvorada, os compromissos oficiais do chefe do Executivo tiveram uma redução de 63%, segundo registros da agenda presidencial.

De 30 de outubro até a 18 de novembro, por exemplo, Bolsonaro teve apenas 27 compromissos como presidente. No mesmo período do ano anterior, a agenda oficial assinalou 74 reuniões e eventos.

Em comparação ao primeiro ano como presidente da República, a redução foi ainda maior. Entre 31 de outubro e 18 de novembro de 2019, Bolsonaro teve 101 compromissos. Em período equivalente no ano seguinte, já com a pandemia de coronavírus, foram contabilizadas 66 agendas oficiais.

Nas últimas semanas, o atual presidente apenas recebeu familiares e aliados próximos, como ministros, parlamentares e assessores, no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

O fluxo de apoiadores no local, que costumava ser grande e diário, também foi reduzido nos últimos dias. Desde que perdeu as eleições, Bolsonaro deixou de cumprimentar simpatizantes no “cercadinho” do Alvorada, como era hábito nos últimos anos.

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