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Político citado em delação nega acusações e diz que não é “Todo Feio”

Inaldo Leitão afirma que jamais teve relação com a Odebrecht e que nunca agiu de acordo com os interesses da empreiteira

atualizado

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Inaldo Leitão
1 de 1 Inaldo Leitão - Foto: Reprodução

O ex-deputado Inaldo Leitão, um dos citados na delação de Claudio Melo Filho, usou as redes sociais para se defender das acusações e contestar o codinome que recebeu no relatório: “Todo Feio”. Em um texto intitulado de “Todo feio, eu?”, o político afirma que nunca teve relação com a Odebrecht e que nunca agiu de acordo com os interesses da empreiteira.

No documento, Melo Filho relatou que repassou R$ 100 mil para a campanha de Leitão. “Moro em Brasília desde 2007 pagando aluguel. Em 40 anos de atividade profissional, fui também secretário de Estado por três vezes, delegado do MEC, deputado estadual, presidente da assembleia legislativa, deputado federal por duas legislaturas e o único patrimônio imobiliário que tenho é um apartamento em João Pessoa”, completou o ex-parlamentar.

Motivo de alvoroço na internet, Inaldo Leitão também aproveitou para contestar o apelido que recebeu e atacou a quem chama de ex-amigo. “Outra coisa que não gostei nessa delação foi codinome de “Todo Feio”. Não é bem assim, né? Se fosse escolher um codinome para esse delator, ficaria em dúvida entre Todo Horroroso ou O Mentiroso”, alfinetou.

anexo da delação de Cláudio Melo Filho traz menções, em 82 páginas, a ministros de Estado e parlamentares. No total, cerca de 50 políticos são citados pelo executivo, que é ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht em Brasília.

Na lista de nomes mencionados, além do presidente da República, Michel Temer, e dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL), o executivo cita três ministros de Estado, um secretário do núcleo duro do governo, ao menos 7 ex-ministros, além de senadores, deputados, ex-parlamentares e assessores. Todos os pagamentos citados na delação contabilizam pouco mais de R$ 75 milhões de reais em repasses para agentes políticos.

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