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“Policial que não mata não é policial”, diz Bolsonaro

Durante evento realizado pela Revista Veja o pré-candidato disse ainda que chamaria o economista Paulo Guedes para ser Ministro da Fazenda

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Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Na foto o deputado Jair Bolsonaro Brasília – DF 17/04/2016
1 de 1 Votação na Câmara dos Deputados do impeachment ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff – Na foto o deputado Jair Bolsonaro Brasília – DF 17/04/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Defesor da liberação do porte de arma para toda a população, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) afirmou que “policial que não mata não é policial” ao ser questionado sobre a questão da segurança pública no Rio de Janeiro, durante evento realizado pela Revista Veja, em São Paulo. Para ele, policiais envolvidos em autos de resistência nem sequer deveriam ser investigados.

O deputado também voltou a defender a ditadura militar (1964-1985), considerou o general Emílio Garrastazu Médici o melhor presidente do período e afirmou que não é possível “falar em golpe, não” já que o presidente João Goulart (1961-1964) teria sido cassado pelo Congresso.

Além de revelar que cogita o economista Paulo Guedes para o Ministério da Fazenda, o próprio Bolsonaro também citou o senador Magno Malta (PR-ES) como alvo de especulações para ser seu candidato a vice, mas afirmou que por enquanto são apenas boatos.

Bolsonaro tentou arrefecer o discurso agressivo e falou várias vezes em “caneladas” que teria dado no passado e que hoje daria respostas diferentes para temas do passado. Durante entrevista ao jornalista Augusto Nunes, o deputado chegou a dizer que não é “contra o casamento gay, mas contra o material escolar (anti-homofobia feito no governo Luiz Inácio Lula da Silva)”.

O parlamentar foi aplaudido várias vezes pela plateia do encontro. Uma delas quando disse que “ninguém aqui vai chorar” se uma bomba caísse no Congresso Nacional.

Um dos que aplaudiram Bolsonaro foi o empresário Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas. “Quem mais me chamou atenção foi o Bolsonaro. Ou melhor, o segundo foi o Bolsonaro e o primeiro foi o Sérgio Moro (juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância)”, disse Maroni, que pagou R$ 1 mil pelo ingresso.

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