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Polícia desmonta acampamento de Sara Winter: “Militância destruída”

Barracas que estavam em frente ao Ministério da Justiça foram retiradas do local. Líderes acusam agressões e uso de gás lacrimogênio

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ATO-ANTI-BOLSONARO
1 de 1 ATO-ANTI-BOLSONARO - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O governo do Distrito Federal (GDF), atendendo pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), desmontou, neste sábado (13/06), o acampamento do grupo “300 do Brasil”, que estava reunido em frente ao Ministério da Justiça. Eles já haviam, inclusive, sido retirados da Esplanada em outra ocasião, mas se reorganizaram.

A 7ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal havia negado o pedido inicial de desmobilização, mas o MPDFT recorreu, argumentando que o acampamento desobedecia o distanciamento social recomendado para conter a disseminação do novo coronavírus.

Pelo Twitter, uma das líderes do movimento, a militante Sara Winter, acusou a Polícia Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública (SSPDF) de “desmantelar e destruir” o acampamento, agredi-los e usar gás de pimenta — e cobrou reação de Bolsonaro.

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Esplanada dos Ministérios
Sara Winter, uma das líderes do acampamento, discute
Sara Winter levanta os dedos médios, em sinal de ofensa
Apoiadores de Bolsonaro na Esplanada
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Apoiadores de Bolsonaro na Esplanada

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Sara Winter levanta os dedos médios, em sinal de ofensa

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“Barracas, geradores, tendas, tudo tomado à força! A militância bolsonarista foi destruída hoje. Presidente, reaja!”, cobrou ela.

Sara também questionou o ato anti-Bolsonaro realizado neste sábado na Esplanada: “Destruíram nosso acampamento e tacaram gás de pimenta na cara de cidadão orando e cantando o hino para passar a merda de uma carreata do PT? É isso mesmo?”.

Militantes dos “300” discutiram com os manifestantes que pediam a saída do governo e a Polícia Militar teve que intervir.

Ao Metrópoles, a Secretaria de Segurança Pública disse que não só é proibido ocupar área pública, como também há um decreto, o 40.509/2020, que impede aglomerações com mais de 100 pessoas em eventos nos quais a autorização prévia do GDF é necessária. A pasta também garantiu que houve tentativa de negociação para a desocupação, mas não houve acordo, e que o desmonte se deu “sem confronto”.

“A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) esclarece que as forças de segurança atuaram em apoio ao DF legal para desmontar os acampamentos irregulares, de acordo com a legislação local”, diz a nota.

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