metropoles.com

PMDB não vai sair do governo, diz Temer

Para o vice-presidente da República e presidente do partido, “na política você tem valores e o valor que deve prevalecer agora é o valor país”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, afirmou que o partido não vai sair da base de apoio da presidente Dilma Rousseff. Questionado quando a sigla desembarcaria do governo, como tem defendido uma ala da legenda, ele afirmou apenas: “Não vai sair”.

Temer minimizou a importância das dissidências e disse que elas são naturais. “Isso é natural, nós temos que colaborar com o país, mesmo as pessoas que querem sair do PMDB querem colaborar com o País”, afirmou. “Na política você tem valores e o valor que deve prevalecer agora é o valor País.”

O congresso peemedebista realizado nesta terça-feira, 17, em Brasília, começou evidenciando divergências internas em vários pontos, entre eles, o desembarque do governo e mudanças no estatuto. Não há consenso nem mesmo sobre o seu novo programa econômico, intitulado “Uma Ponte para o Futuro”.

Uma das demonstrações de maior unidade diz respeito ao desejo da sigla em lançar candidato próprio à sucessão da presidente Dilma, em 2018. Questionado se o congresso de hoje poderia referendar alguma decisão neste sentido e eventualmente sinalizar a escolha de um candidato, Temer afirmou que 2018 será avaliado apenas “em 2017”.

Temer também afirmou que o Congresso Nacional da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, não significa uma ruptura da legenda com o governo da presidente Dilma Rousseff. Ele destacou que o programa lançado pela sigla é um “partidário”, e não “eleitoral”, e que “tem novidades e ousadias que acho que o Brasil está precisando”.

Apesar de afirmar que a presidente Dilma faz o “possível e o impossível” para unificar o País, Temer pregou a “pacificação” do Brasil. Questionado sobre quem seria a liderança capaz de unificar o País, ele afirmou que há hoje muitas lideranças capazes no País, “inclusive no próprio governo”.

Ovacionado por militantes do PMDB que gritavam “Brasil para frente, Temer presidente”, o vice chegou ao congresso acompanhado de outros caciques do PMDB, como o ex-presidente José Sarney e os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros AL). Ele negou que será candidato à Presidência nas próximas eleições e destacou que “se dará por satisfeito” se chegar a 2018 tendo ajudado o PMDB a construir um bom programa partidário e a escolher um bom candidato.

Blairo Maggi
Após deixar o PR, o senador Blairo Maggi se filiou ao PMDB durante o congresso. Em discurso ao lado de peemedebistas, Maggi destacou que a filiação se dá depois de mais de 20 anos de carreira política e que ingressou no partido para poder fazer aquilo que sempre teve desejo e não pôde fazer em outras siglas. “O PMDB não tem dono, mas tem a obrigação de levantar a voz”, afirmou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?