Plano de saúde do Senado gastou R$ 38,6 mil em exames de Covid-19
Em média, os exames custaram R$ 241, mas alguns deles foram feitos por R$ 1,11 mil cada
atualizado
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Desde março, quando teve início no Brasil a pandemia do novo coronavírus, o Sistema Integrado de Saúde (SIS) do Senado Federal gastou R$ 38,6 mil com exames de detecção da Covid-19. Segundo a Casa, 137 pessoas fizeram 160 exames.
Os dados foram obtidos pelo Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI). Na média, os exames custaram R$ 241,25, mas alguns deles foram feitos por R$ 1,11 mil cada.
A maior parte dos exames, 140 deles, foram feitos pelo Laboratório Sabin, em Brasília, que embolsou R$ 33,5 mil com os procedimentos. Em Brasília, também foram realizados testes nos hospitais Prontonorte e Santa Lúcia, no Lapac e no Diagnósticos da América.
Também há testes feitos pelo Sírio Libanês e pelo Delboni Auriemo, em São Paulo; pelo Real Hospital Português, em Pernambuco; pelo Natal Lab e pelo DNA Center, no Rio Grande do Norte; pelo Laboratório Cedro, no Maranhão; pelo Medco e pela Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro;
Conforme mostrou o Metrópoles em março, o Senado autorizou o ressarcimento de exames, retroativamente a 1º de março, para detecção do novo coronavírus pelo Sistema Integrado de Saúde (SIS), plano da Casa para parlamentares e servidores.
Os reembolsos, que vão desde R$ 216 para teste da Covid-19, doença causada pelo coronavírus, até R$ 1,28 mil para o chamado painel respiratório, que engloba outros vírus, dependem de pedido médico para pacientes “sintomáticos”.
Covid-19 no Senado
Desde a segunda quinzena de março, o Senado começou a adotar medidas de isolamento, depois de o senador Nelsinho Trad testar positivo para o coronavírus. Em Ato da Mesa Diretora, ficou definido inicialmente o afastamento de senadores e servidores com mais de 65 anos, gestantes, imunodeprimidos e portadores de doenças crônicas.
De lá para cá, foram confirmados outros quatro diagnósticos positivos entre senadores, incluindo o presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A lista tem ainda Prisco Bezerra (PDT-CE), Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Rogério Carvalho (PT-SE). O Senado não respondeu ao Metrópoles quantos de seus funcionários foram infectados.