Planalto consegue manter parte do pacote de vetos presidenciais
A principal vitória foi manutenção do veto que tratava da flexibilização do fator previdenciário
atualizado
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O governo conseguiu manter 25 dos 32 vetos presidenciais em sessão do Congresso que se estendeu pela madrugada de hoje (23/9). A principal vitória foi manutenção do veto que tratava da flexibilização do fator previdenciário. Caso a adoção da regra 85/95 anos para o cálculo da aposentadoria – que soma a idade ao tempo de contribuição ao INSS – fosse usada como alternativa ao cálculo do fator previdenciário haveria um impacto de R$ 135 bilhões até 2035.
O Congresso também manteve o veto que trata da isenção do PIS/Cofins para óleo diesel, o que causaria impacto de R$ 64,6 bilhões até 2019. As duas propostas foram votadas em bloco. “Já tivemos importantes vitórias”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Apesar de um passo para garantir que as decisões da presidente Dilma Rousseff fossem mantidas, dois outros vetos relacionados à chamada pauta-bomba, o do reajuste do Judiciário e da valorização dos benefícios para aposentados e pensionistas, ainda não tinham sido votados.
Após adiamentos, o Palácio do Planalto preferiu arriscar e mobilizar sua base para apreciar os vetos e tentar acalmar o mercado no dia em que a agência de risco Fitch reuniu-se com a equipe econômica e o dólar atingiu o recorde histórico de R$ 4,05.